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A Reprodução & O Desenvolvimento Ontogenético
(J. Laurence)

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Os seres vivos podem reproduzir-se de duas maneiras: assexuadamente ou sexuadamente.
A reprodução assexuada ou vegetativa é individual e sem a ocorrência de gametas. O individuo divide-se em unidades menores, que crescem posteriormente. Ela compreende a divisão binária e a divisão múltipla.
A divisão binária em unicelulares recebe o nome especial de cissiparidade.
A divisão múltipla abrange a gemulação, a esporulação, a esquizogonia, a esquizogênese, a laceração, a estrobilização.
A gemulação é a formação de brotos que se destacam do organismo inicial ou ficam grudados a ele.
A esporulação é a formação de células chamadas esporos, que germinam, originando novos indivíduos, sem que para isso seja necessária a fecundação.
Na esquizogonia a célula se divide sucessivas vezes até formar varias outras, que se libertam. Ocorre em organismos unicelulares, como protozoários.
A esquizogênese é a fragmentação simples do corpo de um organismo pluricelular em dois ou mais segmentos, sucedendo em cada um deles a regeneração das partes que faltam para formar um corpo completo.
Laceração é a fragmentação traumática, convulsiva, do corpo das planarias em segmentos que regeneram depois, as partes que faltam.
A estrobilização é a fragmentação do pé dos pólipos de celenterados, libertando fragmentos chamados éfiras, que se desenvolvem em medusas.
A reprodução sexuada exige a participação de gametas. Ela é mais vantajosa para as espécies, sob o ponto de vista biológico, porque permite a recombinação genética e a variabilidade das populações. Ela abrange a conjugação e a fecundação.
A conjugação é uma troca de fragmentos nucleares ou, simplesmente, de material genético entre dois indivíduos da mesma espécie. A conjugação pode ser isogâmica ou heterogamica, dependendo do aspecto e do procedimento dos materiais das células conjugantes.
A fecundação é forma mais evoluída de reprodução sexuada. Consiste na união de gametas, os quais são formados em gônadas. Disso resulta o zigoto. Uma célula diplóide que contém uma programação genética com caracteres de ambos os parentais. Da multiplicação dessa célula, seguida da diferenciação celular, resultará um novo individuo. A fecundação pode ser classificada em isogâmica ou heterogâmica e oogâmica.
Nos vegetais, o gameta masculino é chamado anterozóide e o gameta feminino, oosfera. Eles são formados respectivamente, nos anterídios e nos arquegônios _ em vegetais intermediários. Nos vegetais superiores, o anterozóide é representado pelo 1o núcleo espermático do grão de pólen. A oosfera nessas plantas, localiza-se dentro do óvulo, que é um corpo pluricelular. Da fecundação da oosfera pelo 1o núcleo espermático, resulta o embrião, que originara futuramente, uma nova planta.
Os órgãos reprodutores nos vegetais superiores são conservados nas estruturas das flores.
A alternância de gerações ou metagênese é um intercalamento de períodos de reprodução sexuada com períodos de reprodução assexuada, notando-se em cada um deles formas orgânicas especiais. Em cnidários, as medusas reproduzem-se sexuadamente, originado pólipos , mas estes, por reprodução assexuada, voltam a formar medusas. Nos vegetais intermediários _ briófitas e pteridófitas, há uma fase sexuada de gametófito _ haplóide; e uma fase assexuada de esporófito_ diplóide.
A partenogênese é o desenvolvimento embrionário de um novo individuo a partir de um óvulo que não foi fecundado, não havendo portanto a participação de espermatozóides nesse fenômeno. A partenogênese pode ser natural ou artificial. Ela é dita arrenótoca quando origina apenas machos e, telítoca, quando forma apenas fêmeas. É deuterótoca quando leva à formação de machos e de fêmeas indistintamente. O produto partenogenetico pode ser haplóide ou diplóide. Nesse ultimo caso ele provém de um óvulo originalmente diplóide, ou que se torna diplóide antes da segmentação.
Quando a partenogênese é realizada em um organismo ainda imaturo, na fase larval, recebe o nome de pedogênese.
Organismos que, ainda na fase de larva, já tem gônadas maduras e podem reproduzir-se acasalamento, quando assim o fazem, praticam a neotenia.



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