Um SONHO DE LIBERDADE
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Eis, um grandessíssimo filme que apesar de ter recebido várias indicações para o Oscar, acabou sendo marginalizado.
Talvez, a crítica norte americana de cinema, não goste que seja mostrada na tela as podridões/corrupções que muitas vêzes acontecem em penitenciárias.
Um banqueiro (Andy Dufresne), vivido por, Tim Robbins, é condenado a prisão perpétua por ter assassinado a espôsa e o seu amante. Trancafiado vai aos poucos fazendo amizade com Red, vivido por, Morgan Freeman. O contrabandista do local.
O roteiro impecável, prende-nos a atenção do começo ao fim e mostra o mundo por trás dos muros de um presídio: homens/bichos enjaulados, vivenciando o que há de mais mesquinho e podre da alma humana. Ali, o inferno se faz presente. Escrupulos são deixados de lado e vale a lei do mais forte (fisica e psicológicamente).
Andy e Red, formam uma dupla ímpar. O primeiro, calado e esperançoso, sonha um dia dali sair. O outro, mais falastrão e popular, é acomodado com a sua condição de preso e pensa morrer atrás das grades ("já não saberia viver lá fora).
A fotografia, muito acurada, consegue dar conta do recado, tendo o apoio de um grande levantamento do vestuário e locação d'época.
O banqueiro, por conhecer profundamente de finanças, acaba sendo "promovido" pelo diretor do presídio para um melhor local (gerenciar a biblioteca da instituição) e ganha também algumas benesses, mas, em contrapartida deverá lavar dinheiro sujo para a chefia e alguns poucos policiais também corruptos.
O final da película, surpreende pela coragem e ousadia de Andy e pela transformação do acomodado Red.
O filme, passa a mensagem de que SEMPRE haverá luz no fim do túnel. É necessário tão somente levantar-se e dar o primeiro passo em direção da liberdade e do sol.
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