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Revolução Industrial
(José Carlos)

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Revolução Industrial
 
A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas fazem parte de um mesmo processo revolucionário, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas. Esse movimento revolucionário criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, limpando terreno para o avanço do capitalismo. Deve ser considerada a primeira revolução burguesa da história da Europa: antecipou em 150 anos a Revolução Francesa.
A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.
Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grande reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reserva de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.
            A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.
- Foi um conjunto de tecnologias que gerou impacto na produção, na economia e na sociedade.
* Invenção da Maquina a Vapor, retirava água acumulada nas minas, fabricava tecidos;  foram adaptados em carruagens e posteriormente nos trens; sendo que tornou mais fácil o desenvolvimento e sofisticação das indústrias têxteis, transformando as relações de trabalho neste meio.
* A Máquina chegou suprimindo os meios rúdicos de trabalho, surgindo assim o fenômeno cultura de massas.
* O trabalho definiu o termo patrão e empregado, antes da Revolução isso não existia, pois os artesãos ajudavam uns aos outros.
* Fatores que levaram à Revolução industrial: Política Econômica Liberal; estabilidade, expansão e ampliação de investimentos; decadência de monarquias na Europa; exploração de mão-de-obra barata para exploração e fornecimento de matéria-prima, base da Revolução;
* A Revolução alterou as condições de vida do trabalhador, provocando êxodo para as cidades e criando miséria entre outros.
* Com esta aceleração industrial, decorreram conflitos entre a burguesia e a classe de trabalhadores, visando garantir matéria prima para as industrias, camponeses foram expulsos de suas terras.
* Com demanda de mão-de-obra, as condições de trabalho eram péssimas, os salários eram irrisórios e havia carência em tudo, daí o surgimento de greves, revoltas, etc.
* Domínio da navegação, com a chegada do motor a vapor, nações européias passaram a controlar a navegação, os portos marítimos e a importação de produtos consumidos dentro de seus domínios.
                  Essas são as transformações ocorridas na Europa durante o Século XVIII, levando o mundo ocidental a criar nos padrões de vida, novas políticas econômicas, novas formas de governos, pois até então o absolutismo reinava tranqüilo na Europa; levou a sociedade a rever o papel das religiões e levou as mesmas a reverem suas políticas religiosas e seus conceitos até então predominantes no mundo ocidental, enfim a Europa teve um novo apogeu, uma nova queda e um novo equilíbrio a partir dos cacos quebrados durante séculos de transições e transformações a partir daí seguiu-se uma linha mais reta sendo absorvida por várias nações e império da época que nos reflete nos dias de hoje.



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