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Vivências no Zoológico: a percepção ambiental dos visitantes
(GUNTHER; H; PINHEIRO; J.Q; GUZZO; R.S.L. Psicologia ambiental:)

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1 INTRODUÇÃO

A sociedade atual tem cada vez mais se deparado com as significativas transformações que vem passando o planeta. As cidades estão ficando saturadas pela urbanização e já se tornam escassos os espaços verdes. A preocupação com o aquecimento global, a redução dramática da água potável, a degradação da biosfera e o estresse vem afetando de maneira incisiva a qualidade de vida do ser humano. Com isso, a vida em espaços naturais que havia sido esquecida em prol da urbanização industrial, parece ser cada vez mais buscada como refúgio para o bem-estar.

Os espaços verdes das grandes cidades têm sido disputados por pessoas com interesses contraditórios: uns procuram espaços verdes para negócios imobiliários, outros parecem procurar estes espaços para entrar em contato com a natureza. O que já se tem notado é que tanto os primeiros como os segundos vêm ocupando sistematicamente os ambientes naturais próximos aos grandes centros urbanos. Para este estudo, entretanto, limitar-nos-emos a investigar as relações indivíduo-ambiente dos que procuram os ambientes naturais simplesmente para ter contato com ele.

Após séculos de uso descontrolado dos recursos naturais, diversos setores das sociedades do globo começaram a questionar o papel devorador do modo de produção e consumo contemporâneos e seu efeito deletério nas culturas, nas classes menos favorecidas e no ambiente. A corrosão deste, que é a base de nossa própria saúde, conduziu-nos a uma civilização suficientemente “limpa” que paradoxalmente encana esgotos e pavimenta ruas para depois jogar o esgoto in natura nos rios e mares e impedir o solo de “respirar”. Interferiu-se no ciclo normal da biosfera. Por conseguinte, perdemos qualidade do ar, do solo, dos alimentos, das águas e pesquisas têm mostrado que muitas pessoas vêm buscando o encontro com essa natureza perdida (CARVALHO; CHAVES; SOUZA, 2006 HEIMSTRA; MCFARLING, 1978; PALMA, 2002; SPEHAR; GUEDES; SILVA, 2001).

Sabe-se que, todo ano, muitos milhões de pessoas visitam os parques nacionais e áreas virgens e que esse número aumenta sem parar. O que não fica muito claro, entretanto, é por que vão essas pessoas a esses locais. Em geral, quando indagada sobre o porquê de ter ido a uma determinada área, a maioria dos visitantes dá razões tais como querer fugir da cidade, busca de paz e .Estudos mostram que tem aumentado cada vez mais a procura das pessoas por ambientes naturais dentro dos centros urbanos. Tendo como base o conceito de Percepção Ambiental, objeto de estudo da Psicologia Ambiental, a pesquisa procurou contribuir para a compreensão das razões que levam as pessoas a visitar os ambientes naturais. O estudo buscou conhecer a percepção dos usuários do Jardim Zoológico da cidade de Salvador-Ba, espaço natural que tem como objetivo ser uma opção de lazer e refúgio ecológico dentro da cidade para seus visitantes.  Os dados foram obtidos através de entrevista mista, tendo como instrumento para coleta de dados, questionário uniformizado sobre percepção ambiental, instrumento construído com questões acerca de quais as expectativas dos visitantes com a visita e a avaliação do ambiente em relação à ecologia, a estrutura física do local e as sensações que o local desperta. A análise de dados indicou que os visitantes do Zôo demonstraram possuir percepção ambiental condizente com a proposta da administração local que apregoa que as pessoas têm nesse ambiente um refúgio de lazer e ecologia. As inferências que puderam ser construídas nesta pesquisa foram coerentes com as destacadas pela literatura que dá suporte a este estudo, a qual indica que as pessoas que visitam os ambientes naturais declaram sensações de “prazer, relaxamento” e que o caráter natural ou ecológico fomenta a ida de pessoas a esses locais.Em geral, quando indagada sobre o porquê de ter ido a uma determinada área, a maioria dos visitantes dá razões tais como querer fugir da cidade, busca de paz e tranqüilidade, busca de mudança da rotina diária e a necessidade de “fugir de tudo isso” (HEIMSTRA; MCFARLING, 1978).

Para a Psicologia, interessa saber que relação as pessoas estabelecem com esse ambiente e por que são tão atraentes para os milhões de visitantes. Então, quais motivos levam as pessoas a saírem de suas casas e percorrerem quilômetros para estarem em ambientes naturais? O que elas pensam sobre eles? Com quem vão a esses locais? Que sensações o contato com o ambiente natural provoca? Essas são algumas das questões que se pretende investigar nesse estudo.



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