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A MORTE COMANDA O CANGAÇO
(José William da Silva)

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  No final da decada de 50 e inicio da decada de 60, o famoso Cinasta brasileiro Lima barreto Chegava em Quixada, na Fazenda Não me Deixe com uma trupe de artistas do mais alto gabarito, com a finalidade de filmar a película com o nome em epigrafe. Dentre tantos outros, constava da vasta lista, Milton Ribeiro, Alberto Russel, os dois principais, alem da atriz, no papel principal... Vanja Eurico. o filme tratava da saga de Lampião "Capitão Virgulino Ferreira" , todavia a Escritora Raquel de Queiroz,  da Academia Brasileira de Letras, teria a responsabilidade de escrever alguns dialogos. Quase todas as cenas foram filmada na Fazenda Não me Deixe, de sua propriédade. Logo no inicio, as primeiras cenas foram rodadas a alguns metros da casa grande. Em trilha semelhante a uma estrada carrossal, o Capitão seguia com seu bando quando se defrontam com um homem alto e magro, que transportava sobre as costas um tripé e na mão direita uma caixa de madeira. Alto, gritou o chefe do bando, qui diacho é isso? por acaso é um maquina de tirar retratos. Não... foi a resposta do homem, isto aqui é uma maquina de medir terrenos, chama-se teodolito, e estou a serviço do Governador do Estado. Olhe seu cabra, você é um homem de muita sorte, hoje não estou com vontade de matar, apois espie bem, diga pru seu guverno que ele, fique mandando na sua governaça e não no sertão onde mando eu. É deveras surpeendente a facilidade com que aquela senhora criava a conversa entre o rei do Cangaço e aquele agrimessor.
Em outro tercho do filme, Raquel introdus, na sena apanhada no interior da casa grande da fazenda um dilogo deveras surpreendente. Isto por duas razões.
Vejamos o dialogo na integra entre uma velha senhora e um cabra do bando: "A velha Senhora"Capitão Virgulno, esse seu abra sem necessidade nenhuma, matou minha cabrinha, que era a ama de leite de meu netinho, olhe bem, seu Capitão, a cabrinha era o unico bem qui eu pissuia, e este cabra matou por pura pervercidade minha cabrinha. O Capitão Virgulino Ferreira disse aos berros, "Pare de chorar sua cabra veia, e dirigindo-se ao homem de seu bando, fez a seguinte pergunta: Foi voce qui matou a  cabra dessa cabra veia seu cabra. Capitão a cabra se infiou-se no meio do tiroteio. Eu lhe perguntei se foi vossa mercer qui matou a cabra dessa cabra veia seu cabra, ou diacho. Bem \Capitão, é matar matei...mais. Não quero saber de mais nem menos; quero saber se você matou ou não matou a cabra dessa cabra veia seu cabra. É Capitão,matar matei. O Capitão dirigindo-se para aquela senhora, perguntou, quanto custa o diacho dessa cabra sua cabra veia? Bem seu Capitão aqui eu acho que uns cinco contos de reis da pru mode eu comprar uma cabra veia qui de leite. Então qui diacho você tá isperando seu cabra, vamos pague a cabra agora, Mais seu Capitão... ispie bem homem, não tem mais nem menos, pague agora a cabra da cabra veia. O Cangaceiro enfiou a mão no bolso da calça, sacou uma cedula de cinco contos de reis e jogando no chão, gritou, tai sua cabra vei, miseravel, mais é de ismola, e tentou sair do recinto quando o Capitão Virgulino gritou, "Ei seu Cabra" Pague a cabra da cabra veia, seu cabra, o cabra voltou-se para o Capitão e disse, mais eu já paguei, o Senhor mesmo viu... Não vi nada não, isto ai tu deu foi de ismola, agora pague a cabra da cabra veia com eu mandei.
Outro dialogo bastante criativo é passado no final das gravações, quando o Capitão prende o protagonista do filme. Alberto Russel, que era um dos cangaceiros de Virgulino Ferreira, O Lampião.
apesar de Cangaceiro era um homem do bem, que havia fugido com uma professora raptada pelos bando em uma pequena cidade de Alagoas, e qual causa uma ira incontrolavél em Maria Bonita, vivida pela a Atriz Vanja Eurico. Ao ser capturado em uma colina homizuado em umas cavernas, é levado para uma especié de mirante natural. o Capitão Virgulino Ferreira, mostra ao fugitivo uma estra de barro, e, diz ao prisioneiro, tu tá vendo aquele pé de pau lé em baixo, é uma distancia grande para se acertar em um home em movivento, correndo não, por home não corre, cada home um tiro, um só, um de cada vez, não valendo eu. A Raquel... quanta saudade, fecho os olhos e a vejo na varanda da Casa Grande da Fazenda não me Deixe, a mim me parece que voce via cada cena,. como se o filme estivesse sendo exibido, ou se naquele espaço tempo voce estaria no meio do bando vivenciando cada momento, talvez as duas coisas ocorressem simultanhamente.. Mais na realidade o carretel de sua maquina de escrever mais parecia uma lançadeira de tear, indo e vindo, enquanto as letras se acomodavem no papel formando a istoria que ficaria para a posteridade. Imortal voce sempre foi, mesmo antes de pertencer como a pioneira à Academia Brasileira de Letras, e hoje, para dar provas de sua presença entre nós estou tentando dizer muito obrigado pelas lembranças.
 



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