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Paranoid Park
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Alex, um "teenager" de americano que curte "skate" , é um rapaz sereno, pouco expansivo, de rosto sempre tranquilo e inexpressivo. A sua vida é, aparentemente, rotineira, entre a família, a escola e os amigos. Nenhum conflito transparece com a família nem com os amigos. No liceu, Alex parece um aluno comportado, mas sem brilho. A sua uma namorada é uma miúda gira que faz parte da claque desportiva do liceu, pretensiosa, oca, "loura" . O sexo, para Alex, é tão normal que é quase indiferente, como se ele não fosse um adolescente entre adolescentes a transbordar de hormonas!   Mas por detrás deste mar de tranquilidade, esconde-se misteriosamente um enorme conflito interno.     Alex dedica muito tempo a escrever, quase compulsivamente. Escreve na sala, no quarto, no parque e mesmo nas dunas da praia ao fim da tarde. Mas Alex protege a sua escrita, e quando o seu tio lhe pergunta sobre que escreve, disfarça e diz que são trabalhos-de-casa. Que esconde Alex?    Alex tem uma atracção magnética pelo Paranoid Park, um parque de skate ilegal, construído pelos mais admirados skaters de Portland, onde Alex os vai admirar sempre que pode. Mas Alex acha que a sua técnica não é suficiente boa e não tem coragem para deslizar no Paranoid Park. Senta-se no seu skate e fica horas fascinado, quase enfeitiçado, a admirar os "campeões" . Uma noite, Scratch, um jovem skater, mais velho que Alex e com aspecto rebelde, chega com o seu grupo de amigos e pede o skate emprestado a Alex. Mesmo arriscando-se a nunca mais o ver, Alex empresta-o. Sente-se que Alex fica atraído por esta gente mais velha, com uma vida mais livre, mas marginal, e quando Scratch o desafia para ir vagabundear por aí em vagões abertos de comboios de mercadorias, ele nem hesita.   Sente-se que o perigo espreita, e que algo não vai correr bem a Alex. Vai ser assaltado? raptado? abusado? Talvez não! Alex corre pelas linhas de caminho de ferro, feliz com o seu novo amigo, sobe para o estribo de um vagão e deixa-se ir, saboreando a noite, o vento e a pequena transgressão... até que um guarda-via os descobre e, com o seu bastão, tenta impedi-los de continuar. Alex reage instintivamente, sem maldade, defensivamente, e atinge o guarda com o seu skate, fazendo-o cair sobre a linha, onde é tragicamente atropelado por um comboio, que o corta em dois! Alex fica horrorizado! O homem não tem salvação e Alex foge. Ao atravessar uma ponte atira o skate, a arma do crime, ao rio e regressa a casa. Pensa ligar à polícia, à família, mas hesita e desiste. Alex vai guardar para si a tragédia e, mesmo quando o investigador da polícia o confronta com a situação, nega e mente. A calma e tranquilidade de Alex era, afinal, só aparente e, sob a sua capa, escondia-se um conflito interno de proporções criminais. Alex, a conselho da sua melhor amiga que pressentia que algo não estava bem, escrevia só mesmo para desabafar. E quando finalmente consegue passar ao papel tudo o que tinha acontecido, queimou, queimou tudo o que tinha acabado de escrever, como se isso, finalmente, colocasse uma pedra sobre o pesadelo.



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