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Parkinsonismo x Doença de Parkinson
(Wikipedia)

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A forma predominante da Síndrome de Parkinson é a Doença de Parkinson, idiopática e ligada ao envelhecimento. Contudo há outras formas de Parkinsonismo de outras etiologias mas a mesma manifestação clínica. São os Parkinsonismos secundários, com doença primária que lesa os núcleos basais, como encefalites (infecções virais, por exemplo); doença de Wilson (distúrbio do acúmulo de Cobre em diversos órgãos incluindo o cérebro); uso prolongado de determinados fármacos antipsicóticos.
Parkinsonismo é uma síndrome específica causada por um conjunto de doenças neurodegenerativas ou não. A mais importante forma delas é a doença de Parkinson. Destaca-se que doença de Parkinson e parkinsonismo não são sinônimos.
A Doença de Parkinson (DP) é dita idiopática, isto é, sem causa definida, mas outras formas de parkinsonismo, como os casos genéticos ou secundários a outras doenças ou exposição a substâncias, e mesmo os chamados parkinsonismos atípicos podem existir, acometendo pessoas de todas as idades e sexos, mas com prevalência maior em pessoas acima de 60 anos de idade. De evolução lenta e quase sempre progressiva, a doença de Parkinson apresenta sintomas clínicos como: tremor, rigidez, acinesia, lentidão de movimentos (bradicinesia) e alteração da postura, nos doentes. Sintomas não motores podem aparecer também: sudorese excessiva ou outros distúrbios do sistema nervoso involuntário e problemas psíquicos como depressão e, em estágios mais avançados, demência.

O parkinsonismo caracteriza-se pela disfunção ou morte dos neurônios produtores da dopamina no sistema nervoso central. O local mais importante, mas não primordial, já que outras estruturas como placas intestinais e bulbos olfatórios podem ser lesados antes mesmo da degeneração da substância negra, pars compacta, presente na base do mesencéfalo. Entretanto, vários outros locais são acometidos durante o desenvolvimento da doença, mesmo fora do sistema nervoso central, dando ao Parkinsonismo um caráter complexo e multisistêmico.
A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa obscura. Há degeneração e morte celular dos neurônios produtores de dopamina. Possivelmente isto é devido a defeitos sutis nas enzimas envolvidas na degradação das proteínas alfanucleína e/ou parkina (no Parkinsonismo genético o defeito é no próprio gene da alfanucleína ou parkina e é mais grave). Esses defeitos levariam à acumulação de inclusões dessas proteinas ao longo da vida (sob a forma dos corpos de Lewy visiveis ao microscópico), causando a morte dos neurônios que expressam essas proteínas (apenas os dopaminérgicos) ou na sua disfunção durante a velhice. Estudos recentes dizem que a doença de Parkinson pode estar ligada a vitamima D.
Tratamento:
O Parkinsonismo secundário pode ser melhorado pela resolução da doença primária subjacente, porém a Doença de Parkinson e outras variantes primárias são incuráveis e a terapia visa melhorar os sintomas e retardar a progressão. A farmacológica visa restabelecer os níveis de dopamina no cérebro. É iniciada assim que o paciente demonstre diminuição da qualidade de vida devido aos sintomas. Vários tipos de remédios são usados. Efeitos secundários da terapia incluem movimentos descoordenados frenéticos no pico da dose, reações anafiláticas a algum fármaco (alergias), náuseas.
Cirurgicamente, é possível fazer palidoctomia (excisão do globo pálido) ou mais recentemente é preferivel a estimulação desses núcleos com eletrodos cuja ativação é externa e feita pelo médico e paciente.
O Tratamento fisioterápico atua em todas as fases do Parkinson, para melhorar as forças musculares, coordenação motora, equilíbrio. Esse paciente, geralmente está sujeito a infecções respiratórias, que ocorrem mais com os acamados. Aí a fisioterapia atua na manutenção da higiene brônquica, estimulando a tosse, exercícios respiratórios reexpansivos e em casos mais graves onde há comprometimento da musculatura respiratória, é indicado o tratamento com aparelhos de ventilação mecânica, respiradores mecânicos não-invasivo, visando a otimização da ventilação pulmonar com conseqüente melhora do desconforto respiratório.



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