A VIAGEM DE CHIHIRO
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Começarei a sinopse de "A Viagem de Chihiro", de um modo inaudito. Dando um sonoro e gritante: 10! 10! 10! à magistral história e direção de Hayao Miyasaki. O bam-bam-bam japonês dos filmes de animação. Com uma técnica apuradíssima, ele e sua equipe pintam muitas cenas a pincel. Pouquíssimas foram computadorizadas. O colorido intenso faz-nos partícipes dessa magia invulgar.
Uma garotinha chata e mimada do início da trama, dará lugar a uma mocinha amadurecida pelos acontecimentos a que todos os instantes é forçada a participar e tomar suas próprias decisões.
O fantástico da cultura japonesa, há de imiscuir-se, com certeza, com o mundo ocidental. Até porque, criança, é criança e suas cabecinhas são pródigas quando o assunto é fantasiar.
Miyasaki, consegue colocar-se no lugar de uma criança de 10 anos e nos passa verossimilhança, mesmo que num incrível surrealismo.
Ao entrarem num túnel na beira de uma estrada, Chihiro, seu pai e sua mãe, se vêem num lugar que foge completamente a realidade. Curiosa, Chihiro sai a perscrutá-lo e quando retorna seus pais estão transformados em grandes porcos, após comerem de uma comida mágica de um restaurante local. Desesperada e solitária, a protagonista pede socorro e eis que surge Haku. Ela, tenta fugir desse lugar, mas e seus pais que estão encantados? Para salvá-los da maldição, nossa heroína do Oriente, passará por mil percalços.
Não foi a toa que ganhou o Oscar de melhor filme de animação.
A música, composta por Joe Hisaichi, nos envolve encantando.
Essa película, nos faz refletir sobre a lealdade. A pureza de idéias e intenções e principalmente Amor.
Nesse enredo visual onde tudo é fantástico e sobrenatural, tenho certeza de que a experiência da telona será inesquecível e o seu lado juvenil estará mais aflorado do que nunca.
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