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Energia – Em Busca do Segredo da Fusão
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)

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  Energia – Em Busca do Segredo da Fusão
O que foi apresentado como o maior feito científico do século há 20 anos, acabou se tornando um enorme e decepcionante ponto de interrogação. Pouco depois dos químicos dos químicos Fleischmann na época com 62 anos e da Universidade de Southampton e seu ex aluno Stanley Pons, 46 na época, da Universidade de Utah terem obtido a fusão nuclear num tubo de ensaio, a perplexidade e a descrença só não foram totais porque também em ciência a esperança é a última que morre. Na melhor das hipóteses, se existiu mesmo a chamada fusão á frio, ela parece produzir quantidades tão ínfimas de calor que é difícil imaginar daí, conseqüências práticas. Em 60 anos de pesquisas, a fusão nuclear, a mesma que dá energia as estrelas e faz explodir as bombas de hidrogênio, só foi conseguida de maneira controlada em frações mínimas de tempo. Ela acontece quando os núcleios de 2 variedades de hidrogênio, o deutério e o trítio se combinam e formam um núcleo atômico mais pesado, de hélio, liberando no procsso, enormes quantidades de energia. Nas estrelas, onde os núcleos de hidrogênio colidem sem cessar, a temperatura de fusão é da ordem de centenas de milhões de ºC. Na Terra, os cientistas tentam obrigar obrigar os átomos ase fundir em aparelhos caríssimos e gigantescos e o experimento parecia mostrar que o mesmo resultado seria possível sem nenhuma daquela parafernália. A fusão teria ocorrido graças a um procedimento corriqueiro em química, a eletrólise, que consiste em separar com eletricidade os componentes básicos de uma substância. A dupla alegou ter conseguido separar o deutério da água pesada. Uma corrente elétrica de com 2 elétrodos, um de platina, outro de paládio, atraiu o deutério ao paládio. Devido á pressão que ficaram submetidos, os núcleos se fundiram. No processo, disseram ter registrado emissão discreta de nêutrons e quantidade indeterminada de raios gama o que indicaria a produção de energia. Em nenhum momento descreveram a experiência totalmente. Centenas de cientistas de diferentes especialidades reuniram-se em Santa Fé, Novo México (com muita fé), para avaliar a questão e produziram um veredito desfavorável á fusão á frio. A evidência de que Pons e Fleischmann estavam errados era esmagadora. Embora convidados, não compareceram á reunião. Antes dele, houveram alegações semelhantes, que no fim caíram no ridículo. Em 1951, o presidente da Argentina Juan Domingos Perón proclamou que o físico alemão Ronald Richter produzira em Buenos Aires a energia da fusão com materiais baratos. Era tudo fraude, porém Richter foi preso e nunca mais se ouviu falar de suas experiências. Além do confinamento magnético, o que se tem de mais promissor no campo são experiências que se baseiam no laser. As átomos são submetidos a um fogo cruzado de 20 feixes e 100 trilhões de watts de laser durante um bilionésimo de segundo.



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