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Pesquisas EM AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
(Gabriela Castro Menezes de Freitas)

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A linguagem está carregada de significados que correspondem a um conhecimento social e geral, mas que não é compreendido pela criança somente por meio das informações lingüísticas. Apesar de dominar a gramática precocemente e usar os mesmos termos da linguagem dos adultos, isto não significa que a criança atribua aos termos os mesmos significados que os adultos. Os significados da linguagem da criança se restringem à compreensão ainda limitada de um mundo que ela tem. Portanto, é fundamental a interação adulto-criança, pois a linguagem depende desta interação para constituir-se.
As idéias de Piaget sobre a aquisição da linguagem são muito simples, apesar de terem revolucionado o estudo da linguagem como também do pensamento das crianças, seus estudos centravam-se apenas nas características das crianças, na quilo que ela têm e não, nas suas deficiências com relação aos adultos. Para ele assim como também para os behavioristas a criança adquire sua linguagem através de suas relações com o meio. O ponto forte de sua teoria é a revelação e a classificação de novos fatos, sempre evitando a generalização para não correr o risco da coexistência de duas posições opostas, da dualidade que ocorre em conseqüência da grande incompatibilidade entre as teorias. Piaget considera o egocentrismo, que para ele ocupa uma posição genética, como o elo de ligação de toda a característica lógica das crianças, como também uma estrutura intermediário entre o pensamento autístico e o pensamento dirigido. 
     Essa interação com o ambiente faz com que construa estrutura mentais e adquira maneiras de fazê-las funcionar.
O aparecimento da linguagem e da brincadeira simbólica está ligado à formação da capacidade de representar. Tal função envolve linguagem, brincadeira simbólica, imagens mentais, imitação diferida e resolução de problemas por combinação mental de ações. O simbolismo se estende a todas as condutas que revelam a capacidade de evocar situações ausentes, além do que pode ser percebido.
 A linguagem interna permite que a criança associe os objetos de seu uso, e as pessoas às suas necessidades individuais. Esta fase pode ser verificada, quando a criança associa a colher ou a mamadeira ao ato de alimentação levando-os a boca. Este é o momento em que ela dá aos objetos e às pessoas um significado, estabelece relações e à partir daí é capaz de acoplar do ponto de vista de sua própria compreensão um significante, um nome para "isto" ou "aquilo", que ela utiliza.



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