Resumo de Braveheart - O Desafio do Guerreiro -

Escrita por Randall Wallace, interpretado e realizado por Mel Gibson, esta grandiosa saga sobre a luta brutal pela independência contra a Inglaterra, é um épico de grandes proporções, carregado de paixão, traição e coragem. A sua magnitude e esplendor fazem deste filme uma verdadeira proeza na história do cinema.
Braveheart é baseado na história lendária de William Wallace, um plebeu escocês que viu o seu pai e o seu irmão serem mortos pelos ingleses liderados pelo cruel Rei inglês Eduardo I, conhecido como Eduardo Pernas Longas. Após a morte do pai, parte com o seu tio Argyle para terras distantes, incluindo França e Roma nas quais é instruído nas artes da guerra e onde aprende outras línguas, entre elas o Latim. Anos mais tarde regressa para a sua terra natal, na qual encontra ainda o controlo inglês nos territórios escoseses.
Entretanto o Rei Eduardo I supervisiona o casamento do seu filho mais velho com a filha do seu rival, o rei de França, mas corria o boato de que para que ela pudesse engravidar, o próprio Rei Eduardo teria de fazer as honras, uma vez que o seu filho era homosexual. Um casamento conveniente para a luta da sua causa. Ao mesmo tempo, Eduardo I impõe o velho costume da Prima-Nocta (direitos sexuais adquiridos pelos nobres para com as noivas escosesas na primeira noite de casamento). Uma vez que não podia expulsar os escoseses das suas terras, impedia que eles se reproduzissem.
Por esta razão William Wallace casa-se em segredo com uma plebeia de nome Murron, uma mulher que ele nunca esquecera desde que partira da sua terra. Lembrava ainda a flor que ela lhe dera por ocasião da morte do seu pai.
Murron é uma mulher bela e inocente e logo um soldado inglês a persegue na tentativa de abusar dela sexualmente. O primeiro motim estala quando Wallace a defende e ataca os soldados ingleses.
Ao matarem a mulher que amava, e com o ódio a invadir-lhe o rosto, logo atrai outros patriotas para a sua causa: a liberdade da Escócia e a vingança do seu povo. Com o tempo, vai atraíndo simpatizantes para a sua causa e, ao mesmo tempo, são realizadas várias tentativas de assassinato a Wallace por parte dos ingleses.
Numa tentativa de estabelecer a paz, a Princesa de Gales, nora de Eduardo I, visita Wallace com a sua autoridade real. Mas logo a princesa percebe que a luta de William é legítima e com fundamento nobre. Compreendendo os motivos da sua luta, a Princesa de Gales, de forma subtil, procura salvar Wallace das emboscadas, enviando mensagens escritas.
Os nobres dividem-se. Uns apoiavam Wallace, outros procuravam as vantagens da situação. Amado por uns, odiado por outros, Wallace persegue a sua causa pela libertação da Escócia. A sucessão ao trono escocês impunha-se e o 17º Bruce vinha a caminho, mas o preço da sua coroa era a captura de Wallace. O próprio pai de Robert Bruce preparara o caminho para a sucessão. A cilada fora preparada astutamente e Wallace cai nas mãos dos ingleses. É torturado e morto. O seu corpo é cortado em pedaços e enviados para os quatro cantos de Inglaterra como um aviso, mas este acto não teve o impacto que Eduardo I previra.
Em 1314 sob o comando de Robert Bruce, os guerreiros de Wallace conquistam a independência da Escócia, e o trono de Inglaterra já antes fragilizado, rende-se à coroação de Robert Bruce.
Com William Wallace, os escoseses recuperaram a esperança que levaria a escócia a ser livre para sempre.

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