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O Pequeno Principe II
(Antoine de Saint-Exupery)

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A temática da história nos leva a interpretar um recado psicológico. Descobriremos como as “pessoas grande”, contaminadas pela evolução tecnológica que propicia desenvolvimento, progresso, agem em prejuízo daquilo que significa a natureza humana. Avilta-a e a degrada o que revela o “inumano”.
A história começa como começa uma criança de seis anos; desenhando.
A “pessoa grande” entendida em política, bridge, gravata..., deixa as emoções de lado. Assim, nosso herói foi aconselhado a dedicar-se a geografia, cálculos... Isso era ser um homem razoável. Ele obedeceu. Deixava, como todo jovem deixa de lado, aventuras vocacionais. Aprendeu a pilotar aviões e fez disso sua profissão.
De um salto vamos encontra-lo no deserto do Saara, consertando o motor de seu avião, fazendo as vezes de mecânico.
Na manhã seguinte, acordou sobre a areia e despertado por um pedacinho de gente. “Por favor... desenha-me um carneiro” Desenhou (o que sabia) uma jibóia engolindo um elefante. O garoto entendeu o desenho como uma criança entenderia, mas não ficou agradado. “Tudo em pequeno onde eu moro”. Ficou satisfeito com o desenho de um carneiro aprisionado numa caixa fechada.
O piloto não agiu como se temesse o desconhecido. Não fez perguntas como as “pessoas grande” fazem. Pouco a pouco tudo foi se revelando.
Apontando para o avião, o principezinho indagou: “Que coisa é aquela?” “É o meu avião, aquilo voa” “...nisto aí não podes ter vindo de muito longe, como quem diz: A técnica de seu mundo não serve para ir muito longe.
O piloto irritou-se porque “aquela coisa” necessitava de reparos. Uma ‘pessoa grande”, à sua imagem, levaria a sério a sua desgraça.
O rumo da conversa levou o piloto supor que o principezinho vinha do asteróide B.612. As “pessoas grandes” numeram tudo. Tudo é catalogado...pessoas são rotuladas, avaliadas, pelo que representam e não pelo essencial. Não interessa se colecionam borboletas, se gostam de música...
No quinto dia de convivência, justamente quando o piloto lutava com um parafuso muito atarraxado, o principezinho falava de flores que carneiro come, apesar dos espinhos e insistia: “Para que servem os espinhos?” “São pura maldade das flores... me ocupo de coisas sérias”. (Igualava-se às “pessoas grandes”) Arrependido, e depois de ouvir um sermão, afagava o principezinho.
Quando o principezinho deixou seu planeta, conversou e se despediu de sua rosa, ao estilo das fábulas.
Chegou ao quinto planeta frente ao homem que apagava o lampião para logo depois acende-lo . Um trabalho absurdo, mas, menos ridículo do que o rei, o vaidoso, o bêbado, o homem de negócios, dos planetas anteriores.
Aquele homem obedecia cegamente o regulamento, mecanicamente como robô. O regulamento não mudava e as circunstâncias o obrigava a trabalhar cada vez mais, tendo cada vez menos descanso. Terminará embrutecido pela rotina? (um exemplo muito atual)
Trechos há que o leitor obriga-se a fazer uma reflexão sobre seu próprio temperamento. Onde fica a doutrina de Cristo, se temos o “outro” como competidor, como número...
O sétimo planeta: a Terra,foi sugerida por um geógrafo. A geografia nunca fica fora de moda. “Eis uma verdadeira profissão.” Como explorador, o principezinho podia lhe descrever seu planeta. Havia pouca coisa, além da sua rosa e geógrafos não se ocupam do efêmero. “E eu a deixei sozinha!”
No deserto, na Terra, foi recebido por uma serpente: “Tenho pena de ti...nessa Terra de granito... posso ajudar-te um dia...” (Na fábula um enigma?)
Caminhando, gritava e o ECO lhe respondia as mesmas palavras. “Os homens repetem o que a gente diz”
O principezinho localizou um jardim cheio de rosas e sentiu-se infeliz. “Eu me julgava rico de uma flor sem igual”
Nesta altura, a raposa lhe faz ver que sua rosa (cativada) não era comum. E através de amizade, brincadeiras... a raposa também podia ser cativada. Os homens não sabem criar laços, cativar. São cegos. Compram tudo prontinho nas lojas. As crianças sabem mas logo se tornam “pessoas grandes”. Só se vê bem com o coração... o essencial é invisível para os olhos”, disse a Raposa.
No oitavo dia da pane saíram juntos a procura de um poço e água. O piloto tomou em seus braços o principezinho (cansado). Via, como uma casca, o que carregava... o mais importante é invisível.
A água era doce como uma festa. Foi içada com o balde lá existente. A corda fazia “cantar” a roldana.
O principezinho lá permaneceu enquanto o piloto voltou ao trabalho. Quando regressou viu a serpente cumprindo o que prometera.
“Estou contente de teres descoberto o defeito do maquinismo”. E logo o principezinho “tombou devagarinho como uma árvore tomba”.
“Eis aí um mistério grande” (O retorno ao asteróide B612 .Melhor que este mundo selvagem; a Terra?)
Seis anos após este desfecho o piloto desfrutava do convívio de seus camaradas. Ele foi convertido, despertou para uma vitalidade emotiva adormecida. E os demais?



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