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As RÃS, A VÍBORA E A HIDRA - Fábulas
(ESOPO)

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 Uma Hidra de dez cabeças vigiava a fonte e não queria deixar a víbora beber ali. Esta fez então um trato com as rãs que também queriam beber e eram impedidas, para que estas ajudassem a expulsar a Hidra. Quando a víbora chegou à fonte e enfrentou as dez cabeças da Hidra, pediu às rãs que participassem. Estas puseram-se todas a emitir altos brados, sem nada fazer. Vencida a batalha pela víbora que conseguiu afastar a Hidra, a vencedora reclamou que elas não haviam colaborado conforme era trato. As rãs protestaram: "Ajudamos, sim! Nós só temos voz! É isso que podíamos fazer". Esopo conclui - De nada vale a voz quando era preciso usar as mãos. Em algumas versões dizem os fabulistas que não devemos fazer tratos com quem não pode cumpri-los. Como sempre buscamos na Suméria com os deuses reis professores dos homens a versão original da parábola, também para esta encontramos outras explicações. Em um dos textos se explica que as rãs serviram de torcida organizada incentivando a víbora e provocando a Hidra. Esta, com dez cabeças, vinte ouvidos, ficou atordoada e acabou abandonando a batalha. E o professor rei conclui que essa técnica de confundir os homens é utilizada pelo Poder Obscuro e assim como a Hidra não agüentou a confusão, os homens que se desentendem perdem a batalha contra as víboras das trevas. Numa tradução na Babilônia, as rãs serviram de provocação e a Hidra tentou pegá-las para comê-las, distraindo-se com isso e sendo vencida pela víbora. Em uma outra tradução de Esopo, a víbora não deu valor à orquestra das rãs. Ficou raivosa, acusando-as de traição e daí em diante devora as rãs quando as encontra, como vingança. Serve a parábola tanto para desfazer dos faladores - "cachorro que late não morde" - quanto para elogiar o valor das vozes -"grito de guerra", "mantrans", "voz de comando", etc. Porém, o ensino sumeriano é o que mais serve para a atualidade. Mil e uma idéias são atiradas às cabeças dos homens com a finalidade de confundir suas mentes, produzir a desunião e o inimigo do homem está prestes a expulsar os homens da fonte do conhecimento conseguindo que "dez cabeças tenham dez sentenças". Entendemos muito bem que as fábulas de Esopo são alertas com mil aplicações. Devíamos repetir essas parábolas nas escolas e provocar os alunos para achar as aplicações da lição que cada uma traz. E a nova civilização será então possível, com todos capacitados para pensar e expressar a inteligência que cada um possui.



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