Resumo de Anjos e Demônios da Ciência

Baseado no romance homônimo de Dan Browm, o filme "Anjos e Demônios" , para os leitores que não tiveram a oportunidade de assistir ao filme ou ler o livro, trata-se de um plano para assassinar a cúpula da Igreja Católica durante a escolha de um novo Papa. Uma bomba poderosíssima foi escondida em algum lugar na basílica de São Pedro, no Vaticano, e ira explodir, a menos que um professor especialista em simbolos, Robert Langton ( Tom Hanks), consiga desvendar uma série de charadas pistas e etc. A bomba, que é o tema principal, é um artefato que utiliza nada menos que antimatéria criada pelos cientistas do CERN ( Centro Europeu de Física de Partículas ), a casa do LHC, o gigantesco colisor de partículas que deverá entrar em funcionamento daqui a alguns meses. O filme mostra o conflito entre ciência e religião na busca do domínio da sociedade. A cena inicial passa no meio da ciência, onde cientistas preparam-se para acionar a maior máquina já construida na história, onde dois cientistas resolvem isolar um pouco de antimatéria ( que não é uma boa idéia). Mas o problema é que antimatéria é extremamente rara: o Universo é composto quase exclusivamente de matéria, os átomos formados de partículas elementares como elétrons e quarks( componentes dos prótons e nêutrons). Ainda bem! Partículas de matéria desintegram-se imediatamente quando entram em contato direto com partículas de antimatéria, transformando-se em raios gama, uma forma de radiação eletromagnética de altíssima energia. Se você apertasse a mão da sua antipessoa, o Brasil desapareceria em instantes. A bomba que ameaça o Vaticano ( no filme) é feita de antimatéria, roubada do experimento no CERN. Quem leu o livro viu que a intenção dos cientistas é recriar o Big Bang, o momento da criação, transformando mistério em ciência. O padre físico quer provar que Deus existe, os cientistas, que a ciência explica até mesmo o mistério da criação sem a necessidade de interferências sobrenaturais. Não vou contar o que acontece no filme, para não estragar a surpresa. A sabedoria e a moralidade não são província exclusiva da religião. Muitas pessoas sábias e altamente morais não são religiosas. Todos sabem que matar é errado ( mesmo que as religiões se esqueçam disso com frequência ), e a maioria sabe que devemos amar o próximo. Os desafios que enfrentaremos ao longo deste século, do aquecimentos global à crise de energia, serão resolvidos nos templos da ciência e não nos belos templos da religião.

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