Édipo Rei
(Sófocles)
"Édipo Rei" tem como exemplo comum das tragédias gregas e bem representado o emprego do "destino" na obra. O destino do protagonista Édipo diz que seu fim será trágico, o rei passa por muitos momentos de glória e da noite para o dia sua coroa cai, como estava traçado seu próprio fado. O que quer que façamos ou deixemos de fazer, nosso destino deverá cumprir-se, assim acreditavam os gregos, e essa "teoria" é descrita em todo o decorrer da história.
Não há tanta referência aos deuses quanto na "Ilíada" de Homero, na qual eles tem participação ativa. Há comentários sobre Zeus, pouquíssimos. Mas maior destaque e devoção devem-se ao deus do Sol, Apolo.
Édipo ciente estava de seu destino amaldiçoado, tanto que, tentou fugir dele e a surpresa foi que ele estava dando rumo ao cumprimento de sua sina. Após ter assassinado o pai (Édipo até cita algo assim: "Quem em sã consciência perguntaria ao inimigo se ele é seu pai?") mal sabia o personagem que conhecendo a rainha Jocasta o seu fado estaria definido.
De certa forma, Édipo estava sozinho nesse caminho, Jocasta o amava, mas ainda pensava em Laio, nenhum habitante de Tebas, nem mesmo aqueles que pareciam ser os mais fiéis ao seu rei admitiriam que ele continuasse habitando ali. Suas filhas eram muito novas para entenderem o que se passava e o único ser no qual lhe restava confiança acabou por cego e exilado, ele mesmo.
Édipo era leal ao seu povo, era amável com sua família e homem astuto. O personagem encantador de "destino" - visto como superior aos deuses e mortais - para os gregos antigos.
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