Irmã Dulce,ajudava todos mendigos e enfermos que encontrava.Incansável
(Cláudio Pinho-resumo de Giselda Batista)
Irmã Dulce
Nome de batismo:Maria Rita Lopes Pontes.A vocação religiosa já nascera com ela.Bastou a confir-
mação de Santo Antônio.Quando pequena perguntou ao santo,se devia ser uma irmã de caridade e ele
confirmou,balançando a cabeça.
Quando encontrava um mendigo,doente na rua,levava-o para qualquer barraco desocupado,ali cui-
dava dele.Até que um dia transformou o galinheiro do convento em abrigo,para pobres e doentes.As ga-
linhas viraram canja para alimentá-los.Assim começou uma das mais grandiosas obras sociais do Brasil.
Aos 13 anos,deixou os amigos e as brincadeiras para atender mendigos,enfermos e desvalidos.
Tão logo tomou os votos de profissão de fé,foi designada enfermeira e professora de geografia na
escola católica em Salvador.Aos domingos ia a favela dos alagados para socorrer os necessitados.
Com muito esforço e pedindo ajuda,conseguiu construir farmácia,posto médico e uma cooperativa de
consumo.Em 1937 Irmã Dulce fundou o circulo Operário da Bahia,que proporcionava atividades cultu-
rais e recreativas e escola de ofícios.
O Governador do estado,impressionado com a Irmã Dulce acomodar seus doentes no antigo ga-
linheiro,cedeu em 1959 um terreno para construção de um projeto maior.Era tudo que ela queria,assim
foi criado o Albergue Santo Antônio,com 150 leitos.Depois inaugurou um orfanato para 300 menores.
Para alimentar tanta gente,saía com uma caminhonete,pela manhã e percorria feiras e supermercados.
Os comerciantes sempre colaboravam.Médicos e enfermeiras eram voluntários.
Sua diversão era assistir aos trapalhões e ouvir Roberto Carlos.
Queria morrer ao lado dos pobres e a 13 de março de 1992 no convento Santo Antônio faleceu.
Irmã Dulce agora intercede pelos pobres junto a Jesus!
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