Resumo de João, o Batista - Enéias Tognini

JOÃO, O BATISTA

Estamos diante de um magnífico trabalho biográfico do personagem que faz a ligação entre o Antigo e o Novo Testamento. Os judeus não só aguardavam o Messias, mas também esperavam ansiosamente pelo “Elias” que haveria de vir preparar o caminho messiânico, conforme as palavras do profeta Malaquias a 400a.C. Elias não ressuscitou, mas sim, João Batista veio cumprir esta profecia tão aguardada. Muitos fatos miraculosos ocorreram na vida deste profeta, mesmo antes de nascer e iniciar seu ministério. Desde o anúncio do anjo ao velho sacerdote Zacarias que ele iria ser o seu pai ( e por causa da incredulidade Zacarias ficou mudo ), passando pelo encontro de Izabel sua mãe com Maria mãe de Jesus ( houve um manifestar do Espírito Santo sobre elas e os bebes), na apresentação dele no templo ( quando seu pai
volta a falar e coloca o nome de João Batista conforme o anjo indicara).
De sua infância e adolescência nada se sabe, há um silêncio que é quebrado, calcula-se que aos 28 anos de idade, quando o apóstolo Lucas declara (1:80): “o menino crescia e se fortalecia em espírito. E viveu no deserto até o dia em que havia de manifestar-se a Israel”.
Seu trabalho foi preparar o povo para a chegada do Reino de Deus, estava encerrando uma Era de relacionamento exclusivo de Deus com os judeus e passando o comando para o Messias que iria
expandir o relacionamento para com toda humanidade.
Sua pregação era forte, não se importava com olhares e sussurros de desaprovação, tanto que botou o dedo na cara do Rei Herodes e lhe chamou de adúltero. Embora isto lhe custasse sua cabeça ficou bem claro que sua chamada era para aplainar o caminho do Messias.
Pois a seguir o próprio Jesus também, foi ousado, tanto como João Batista, e desafiou não um rei romano, mas o próprio príncipe deste mundo ( Satanás) e lhe apontou seus erros.
Seu Ministério foi excelente, pois foi o elo entre a velha e a nova aliança, o próprio Jesus o exaltou
dizendo “que entre os nascidos de mulher, ninguém é maior do que João Batista (Lc.:7:28).
Teve o privilégio de despertar o povo judeu do sono de cerca de 400 anos sem profetas em Israel e de
mostrar quem era de fato o verdadeiro Messias. O clímax de seu trabalho foi quando batizou Jesus na águas do Rio Jordão, ali teve a confirmação do seu trabalho e a convicção de que era chegado o Reino dos Céus.
João Batista cumpriu as profecias, preparou o povo para o messias e o apresentou para o seu povo.

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