Dieta rica em peixe deixa cérebro afiado na velhice
(Ricardo Teixeira)
Resultado da investigação de 15 mil idosos na China, Índia, Cuba, República Dominicana, Venezuela, México e Peru, publicado no American Journal of Nutrition, demonstra que, conforme já indicavam pesquisas anteriores realizadas em países desenvolvidos, o consumo regular de peixe está associado a um menor risco de demência da velhice.
O estudo reforça a recomendação de que se deve comer peixe ao menos duas vezes por semana para evitar o aparecimento de doenças cardiovasculares. O efeito protetor vem do Omega-3, um tipo de gordura com efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios, antiateroscleróticos e neuroprotetores. Estudos da Escola Paulista de Medicina indicam que peixes em lata tem teor satisfatório de ômega-3. No entanto, o peixe frito já não conserva as propriedades protetoras do cérebro.
Interessante notar que o consumo de carne vermelha apresenta resultado inverso ao consumo de peixe: quanto mais carne vermelha maior o risco de demência. Além disso, pesquisas recentes já demonstraram que quem come mais carne vermelha vive menos. A recomendação é comer peixe. No longo prazo, um peixinho duas ou três vezes por semana é um ótimo negócio para a saúde.
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