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Recrutamento e Seleção de Candidato a Empregado ou Vexame e exposição
(Roberto Pierre Rigaud)

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Parte 1
No passado era comum o Recrutamento e Seleção ter uma postura investigativa a respeito do candidato a empregado, essa postura expunha o candidato a constrangimentos o que nos dias atuais pode causar danos morais.
Por muito e muito tempo o Recrutamento e Seleção de candidato a empregado, devido a sua postura investigativa, causava e, continua causando, receio dos candidatos, fazendo-os temerem no processo de seleção.
Mas, o que realmente interessa e o que não interessa para as empresas a respeito do candidato a empregado? Isso ainda é muito discutido no meio dos profissionais de RH. Uma das questões principais é que o RH atende o comando da diretoria da empresa e essa por sua vez questiona porque não pode averiguar a vida pessoal do futuro empregado. A diretoria da empresa alega que precisa saber quem coloca dentro de sua casa e em sua casa quem manda é ele o “dono”.
Muito bem, sabemos que ele é o dono do negócio, mas ali não é sua casa e sim um lugar de trabalho onde ele conviverá com pessoas de diferentes raças, cor, religião etc.. Em sua casa (do dono), ele fecha a porta para quem quiser o que não pode ocorrer em um ambiente onde se gera frente de trabalho regido por lei específica.
O recrutamento e seleção de candidato a empregado deverá conduzir a seleção, o que poderá ser através de entrevistas e/ou testes, nos requisitos do cargo, ou seja, nas competências que o cargo requer de seu ocupante, postura comportamental que irá dar contribuição para que os resultados sejam alcançados para que a organização atinja seus objetivos.

A empresa deverá buscar do candidato comportamentos passados para analisar comportamentos futuros em relação às competências do cargo. Nesse momento não estará em jogo o caráter do candidato a empregado. Se a seleção passar a analisar o caráter do candidato a empregado, a seleção passa expor o candidato a situação vexatória abrindo margem para futura ação indenizatória.
Sabemos que muitas organizações contratam empresas especializadas para levantar a vida do candidato a empregado averiguando se o mesmo tem seu nome no SPC, SERASA e outros órgãos. Mesmo que esse levantamento se dê através de empresas especializadas está expondo o nome do candidato a empregado a situação de vexame, esse levantamento não deixa de ser uma discriminação e afronta aos direitos e a intimidade do indivíduo. O que está em jogo na hora da seleção é se o candidato possui ou não os requisitos que o cargo exige de seu ocupante. Se o candidato tem restrições no SPC, SERASA ou outros órgãos, não implicará em nada no requisito da vaga, se o candidato está apto a ocupar o cargo, muito bem, ele o ocupará, e nada mais.
Digamos que o candidato tenha restrições no SPC ou SERASA, se a empresa não der a chance de uma oportunidade de trabalho como ele irá saldar seu débito financeiro? É totalmente incoerente essa busca por parte das organizações. Os senhores podem até mesmo alegar que o volume da dívida, ou a quantidade de cheques emitidos, não condiz com seu poder aquisitivo o que pode ser interpretado como estelionato. Respondo o seguinte: Os senhores não podem e não devem fazer o papel de polícia, essa investigação não é de sua alçada, os senhores não podem e devem interpretar nada de ninguém, podem até mesmo sofrer processo por parte do candidato.
continua...



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