Resumo de O antigo e o moderno - Byron Torres de Freitas e Vladimir Cardoso de Freitas

Eis a questão, tanta gente se intromete na Umbanda e nos cultos Afro-brasileiros sem conhecer patativa de assunto, até mesmo uns maus elementos cheio de inquérito e processo se proclama "feito no kêto", sabendo que vai será logo desmascarado, o fulano nem mais ousa falar na umbanda. Agora, para alguns chefe de terreiro, tão ignorante quanto ele, se diz (feito no Kêto) para disfarça as suas atividades de intrujão e vigarista. E a pretensas "Ialorixá" que vão na conversa do marginal... È porque são tão boas e tão sabidas quanto ele. Quando um chefe de terreiro é tapeado, qual a entidade espiritual que o protege? nenhuma.
Só é engano quem não tem anjo da guarda devidamente assentado. Assim, não temos piedade pelos chefes de terreiro que se deixam enganar pelos charlatães e mistificadores.
Confrontamos, pois o antigo e o moderno. Muitos irmãos nosso, absorvido nos trabalhos de seu terreiro, podem se esquecer dos superiores interesses de nossa religião. Pensam eles que é bastante "receber o santo" dar, uma vez ou outra, uma comida para o orixás e esta tudo muito bem.
Ora, o cristianismo hoje é grande e poderoso. O Vaticano possui em sua arca, a maior fortuna da terra em riquezas materiais. Mas quanto custou aos Apóstolos e aos seus seguidores a enorme soma de sacrifício o sangue derramado, o martírio nas fogueiras e nos circos de Roma?
Os chefes de terreiros, em sua maioria, estão muito enganados. Iludidos pela aparência e pelo trabalho de alguns abnegados filho-de-santos pensam que lhes basta atender à convocação de falsos profetas para que sua felicidade seja completa, no plano espiritual e no plano material!
Prestem, pois bastante atenção para o que estamos escrevendo.Nada do que vamos revelar saiu em parte alguma, nem nos jornais, nem nos microfones dos "programas umbandistas" que somente ensinam asneiras.
Vamos ao assunto. Certa vez, a federação Espírita Umbandista do estado de São Paulo que o Signatário deste livro, Dr. Byron Tôrres de Freitas, fez funcionar, com a sua garantia pessoal, projetou uma procissão em homenagem a São Jorge. A Cúria Metropolitana de São Paulo protestou e requerem mandato de segurança ao supremo tribunal federal.
Sabem o que aconteceu? O Supremo tribunal federal concedeu o mandato de segurança e proibiu a procissão, sob o fundamento de que a religião é livre, mas a doutrina, o ritual, os "santos" pertencem ao culto religioso que os adotou.
Quem quiser ler, na integra, o o venerado Acórdão da mais alta corte de justiça do Brasil, compre o livro
"Umbanda do Brasil" do reverendo sábio e honrado Frei Boaventura Kloppenburg, S. J. a quem testemunhamos o nosso respeito.

Resumos Relacionados