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Capítulo IX: Fluxo de Renda e Crescimento
(Celso Furtado)

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Desde o começo, o empresário açucareiro teve que lidar com uma produção em grande escala. O trabalho indígena foi utilizado nas tarefas não-especializadas. Já a mão-de-obra africana, com o passar do tempo, foi introduzida por ser mais eficiente.
Para a construção e instalação dos engenhos, quase não havia lugar para a formação de um fluxo de renda monetária, isso porque, parte da população escrava, ou seja, a força do trabalho escravo se dedicava a produzir alimentos e os demais se ocupavam nas obras de instalação e nas atividades agrícolas e industriais do engenho. As instalações dos engenhos eram de suma importância, desde quando o objetivo maior seria de fato dobrar o capital investido nos equipamentos importados.
Existe uma diferenciação entre a inversão da economia industrial da economia exportadora escravista, isto porque na industrial, a inversão de fato faz crescer a renda da coletividade, enquanto que na inversão da economia exportadora - escravista, o valor do produto da mesma, era lucro sim, mas para o empresário. Sendo que o escravo era considerado um bem durável.
O fluxo de renda se estabelecia entre a unidade produtiva e o exterior, claro que todos os fatores pertenciam a um único empresário, e este, deveria saber reduzir o custo de produção e aumentar sua renda real. O fluxo de renda dentro do setor açucareiro acabou influenciando muita gente que o comparou ao sistema feudal. Uma vez que o sistema feudal é de base interna, enquanto que a unidade escravista vive totalmente voltada para o mercado externo.
Na metade do século XVII, a concorrência antilhana reduziu os preços à metade e no século posterior, persistiu a tendência à baixa de preços. O aumento do valor do escravo na região mineira e conseqüentemente no centro-sul; assim como, a utilização da mão-de-obra especializada, a rentabilidade da empresa açucareira, inevitavelmente foi reduzida. No entanto, no século XIX, voltou a funcionar com bastante vigor.



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