O barco do rock
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O que um trailer faz, sem qualquer pudor, é potenciar a nossa vontade para ver determinado filme. E por vezes vende-nos esse produto como algo muito melhor do que aquilo que é realmente. M. Night Shyamalan, por exemplo, tornou-se mestre na arte de apresentar desilusões embrulhadas em trailers fantásticos.
O Barco do Rock parecia ser um fenómeno de culto, como foi 24 Hour Party People. Tinha Phillip Seymour Hoffman, o argumentista de The Blackadder e 4 casamentos e 1 funeral e abordava um dos maiores e mais importantes fenómenos da música. Antes do CD ou da cassete, quando o Vinil era rei, as rádios pirata eram uma fuga para quem queria conhecer a música que ia revolucionar o mundo.
A bordo de um barco que transmitia uma dessas rádios marginais, somos apresentados a uma peculiar equipa de animadores que vive, literalmente, para a música. Os senhores de fato querem acabar com eles, mas a música, e a sede de a partilhar, corre-lhes nas veias sem que ninguém a possa parar. E se essa luta pela liberdade de expressão não está mal explorada, a música em si é, curiosamente, deixada para segundo plano. Aonde estão, por exemplo, os Beatles?
É divertido, sem dúvida. Tem personagens bem conseguidas, cómicas e que interagem muito bem. Nota-se a cumplicidade e camaradagem a bordo daquele barco. Esperava-se só mais ambição, para não se ficar pela comédia descartável.
O que um trailer faz, sem qualquer pudor, é potenciar a nossa vontade para ver determinado filme. E por vezes vende-nos esse produto como algo muito melhor do que aquilo que é realmente. M. Night Shyamalan, por exemplo, tornou-se mestre na arte de apresentar desilusões embrulhadas em trailers fantásticos.
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