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Entrevista com Peter Drucker
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Pouco antes de morrer aos 95 anos, o mais respeitado pensador dos negócios, Peter Drucker, concedeu uma entrevista à Rádio Pública Nacional americana onde discorreu sobre diversos assuntos como as vantagens da democracia, o futuro do capitalismo mundial, o equilíbrio entre os interesses de acionistas e consumidores e a necessidade de formação de novos líderes, segundo o mesmo “Toda essa conversa sobre líderes é uma bobagem muito perigosa”, “É tudo conversa fiada.”. A seguir o resumo dos melhores trechos de sua entrevista transcrita pela revista EXAME.

Perguntado sobre qual seria sua mensagem fundamental para o homem de negócios do século 21 respondeu:
Que sempre fazia três perguntas compostas ao seu interlocutor, fosse ele de uma empresa, igreja ou universidade, americano, alemão ou japonês:
“Qual o seu negócio? O que você está tentando fazer? O que o diferencia dos demais?”; “Qual a sua definição de resultado?”; Qual suas principais competências? E o que elas têm a ver com os resultados”. Porque segundo Drucker a única diferença significativa entre o século atual e o último é apenas o maior número de empresas.

Afirmou não acreditar em líderes, que as escolas e universidades de negócios não formam líderes, prestam-se apenas à formação de medíocres competentes para realizarem um trabalho competente, e confessa-se entristecido de que depois dos maus exemplos de líderes como Hitler, Stálin e Mão as pessoas ainda estejam e busca de quem as comande.

Questionado sobre a liderança carismática, afirmou não ver muito sentido nos chamados “super-CEOs” e considera os altos salários um verdadeiro escândalo, para justificar cita JP Morgan que em 1906 afirmou que qualquer empresa onde o alto escalão ganhasse mais de 20 vezes o salário médio dos empregados não poderia ser bem administrada.

Sobre o papel dos Estados Unidos na ordem mundial afirmou:
“Com a ascensão da China, da Índia e da União Européia, estamos nos tornando rapidamente apenas outra potência. E isso será difícil de aceitar, principalmente porque desfrutamos de 30 anos de ilusões de grandeza. Não porque fôssemos fortes, mas porque os outros eram fracos. Está surgindo uma economia mundial em que não somos nem sequer a potência principal. Esse lugar caberá, provavelmente, à União Européia. Teremos de aprender a ser uma entre cerca de, 12 nações importantes. O papel dos Estados Unidos no mundo será cada vez mais semelhante ao de outras nações”.

Falou que a Sociedade-Pós-Capitalista, a sociedade do conhecimento, é a sociedade do adolescente de hoje, que nunca foi tão fácil ganhar dinheiro como hoje, desde que se disponha da informação correta, que é muito fácil de conseguir com um computador pessoal, segundo Drucker a concorrência de hoje não baseia-se no dinheiro que se tem, mas na capacidade de tornar produtivo o conhecimento.

Comentou sobre sua crença no livre mercado, na ascensão das economias orientais como China, Índia e da União Européia e concluiu sobre sua vida após a morte:
“Sou um cristão muito tradicional. Ponto final. Não penso nessas coisas. Disseram-me que não me cabe pensar nisso. Minha função é dizer apenas “sim, senhor”.



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