Filatelia
(Torre de Vigia)
Filatelia
Chegou a ser o maior hobby do mundo, hoje em declínio. Os primeiros selos eram só pedacinhos de papel, revestidos no verso com uma fina camada pegajosa, que umedecida, era colada. Para colecionadores e negociantes o valor do selo varia de uma ninharia a somas astronômicas de milhões de dólares. Em maio de 1840 o primeiro selo postal adesivo foi colocado á venda na Inglaterra e logo ficou famoso como o Penny Black. Não era picotado, cada selo tinha que ser recortado de uma folha. Em 1843, o Brasil tornou-se o 2° país após a Inglaterra a emitir selos adesivos. Aos poucos outros países foram adotando o sistema. Desenvolveu-se a União Postal Universal, com sede em Berna, na Suíça. A quantidade e variedade de selos é muito grande e nenhum colecionador pode esperar ter um exemplar de cada. Muitos optam por colecionar segundo temas: abelhas, agricultura, animais, Antártida, bíblia, carvão, cavernas, cinema, Cruz Vermelha, energia, espaço, esperanto, esportes, Europa, flores, fogo, fotografia, fungos, geologia, indústria, jogos olímpicos, medicina, música, ONU, países, pássaros, pontes, religiões, serviço postal, transportes, vôo e condições meteorológicas. Embora tenha sido impresso aproximadamente 68 milhões de tais selos, quem possui um Penny Black não usado tem algo raro valendo em torno de 6000 dólares. Um investidor típico comprava cartelas de selos clássicos raros que os negociantes crêem ser os que mais se valorizarão após determinado prazo. Quando o investimento amadurecia, eram vendidos uma cartela com 7 selos raros que custava em 1974 84,70 dólares por 306 mil.
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