Anjos e Demônios
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Pra quem leu o livro Anjos e Demônios do agora aclamado escritor norte-americano Dan Brow, assistir ao filme tornou-se uma verdadeira decepção. Pulando partes importantes do livro em que foi baseado, o filme dispensa personagens de destaque além de deixar algumas incoerencias bem grotescas ao longo da trama. Em ritmo mais frenético, mais acelerado, o filme é um bom entretenimento para os amantes do cinema, mas se você já leu o romance de mais 400 páginas aconselho ficar só no papel mesmo pois a fita não é de jeito nenhum fiel à história original. Bem fotografado e com efeitos especiais medianos, o título começa com Robert Langdon (Tom Hanks) nadando na piscina da Universidade de Harvard quando é abordado por um padre que lhe arrasta para a Cidade do Vaticano, na esperança de que o simbologista ajude a encontrar um tubo contendo anti-matéria (substancia com poder incrivelmente destrutivo) para isso, Robert terá a ajuda de Vittoria Vetra(a cientista responsável pela criação desta substancia). Paralelo a isso, o sumiço dos cinco cardeais Preferitti ( mais bem cotados para vencer o conclave) desaparecem antes do incio da cerimonia. Os responsáveis pelas desgraças que acontecem ao longo do filme, são uma sociedade secreta julgada extinta a muitos anos, os "Ilumitai", grupo de cientistas perseguidos pela igreja católica durante a Idade Média. Diferentemente de "Codigo Da Vinci", o filme " Anjos e Demonios" não é tão instrutivo em questões históricas e de obras de arte, mais entretendo que ensinando. Em suma trata-se de um filme bom, embora mal adaptado e porcamente dirigido. O ponto positivo do filme fica com a atuação muito bem desenvolvida pelo astro de cinema Tom Hanks, vencedor de 2 Oscar's. João Antonio
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