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O Liberal Regional da cidade de Araçatuba S.P
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Pesquisa desenvolvida pelo IAC-Apta (Centro de Solos e Recursos Ambientais do Instituto Agrônomo), em Campinas (S.P), permitirá elevar a produtividade da cana-de-açúcar, melhorando o manejo da cultura e, também a eficiência do sistema agro-industrial.
        O estudo intitulado “Micronutrientes em cana-de-açúcar”, teve inicio em 2006 e deve ser concluído até o final de 2010. O intuito é avaliar o comportamento da cultura em solos paulistas de baixa fertilidade, depois de adubado com Boro, Cobre, Manganês, Molibdênio e Zinco.
        A média de produtividade de 80 toneladas por hectare pode ser melhorada, com a utilização de áreas de solo pouco fértil. Para um bom desenvolvimento e crescimento, como também para a geração de açúcar e álcool de boa qualidade e economicamente viável, a cana necessita de um suporte nutricional adequado. A pesquisa para obter os resultados almejados, instalou uma rede de 15 ensaios de variedades tardias de cana em diferentes tipos de solo em ambientes edafo-climáticos de importantes regiões canavieiras de São Paulo. Os tratamentos foram constituídos por doses de micronutrientes, que com exceção do Boro, foram aplicados no sulco de plantil da cana, utilizando-se os sulfatos como fonte dos nutrientes Cobre (cu), Manganês (Mn) e Zinco (Zn); Bórax como fonte de Boro (B) e molibdato de amônia como fonte de Molibdênio (Mo).
        As doses aplicadas por hectare foram as seguintes: 10kg de Zinco, 10kg de Manganês, 10kg de Cobre, 3kg de Boro e 2kg de Molibdênio, doses definidas para buscar também o efeito residual nas soqueiras. Com a finalidade de evitar possíveis efeitos tóxicos desses nutrientes, os fertilizantes foram bem misturados com o solo nos sulcos de plantio. O Boro foi aplicado três meses após a brotação da cana, para evitar a fitoxidade.
        A eficiência da nova adubação vai depender diretamente das características químicas e físicas do solo. A média dos resultados obtidos em todos os locais onde foram instalados os ensaios, foi satisfatório, houve ganhos expressivos de produtividade com a aplicação de micronutrientes, para o Zinco, Molibdênio e Manganês.
        O Zinco foi o que proporcionou maiores ganhos, em média 17% de aumento em relação às parcelas que não receberam a aplicação. Molibdênio e Manganês, o rendimento foi de 14% e 12%, respectivamente.
        Para o produtor uma ótima noticia, pois os primeiros resultados de analise do projeto já garantem que a adubação com micronutrientes é um sistema economicamente favorável ao mesmo.



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