Vivendo nos Limites - O Tribunal da Mente
(James Dobson)
Por quê temos este impulso irresistível de seguir outros? Porque na verdade temos uma imensa carência de amor, aceitação ou de sentir que pertencemos a alguém. Aqueles que não encontram satisfações para estas necessidades, grande parte das vezes não conseguem se desenvolver fisicamente. Dobson ilustra estas indagação com a história de Suzana que lutou contra as lágrimas enquanto olhava a sua filha ao lado da cerca. Beatriz tinha tentado comprar a sua aceitação no grupo, mas sofrera rejeição. Ela queria realmente que as outras crianças a amassem e a incluíssem em suas brincadeiras. No entanto, o que ela aprendeu naquele dia foi que o amor não pode ser comprado, e o suborno quase sempre só trás desconsideração. Em verdade, ninguém é imune à dor da rejeição! Somos levados a refletir sobre nossas próprias habilidades para lidar com os desafios da vida. Se não cremos, por certo outros também não crerão. Nos observarão cuidadosamente para constatar se cremos em nós mesmos. Além do mais, a melhor fonte de informações sobre você é você mesmo. Nossas próprias inseguranças e dúvidas serão a melhor fonte de informação para outros. O foco aqui é a paz interior que vem sobre nós quando entendemos que somos filhos de Deus e podemos, com sua ajuda, lidar com qualquer coisa que Ele nos peça. É a recusa de permanecermos atolados na lama da não aceitação de nós mesmos, e crermos em nosso valor como seres humanos, a despeito da dor e aflição que outros possam ter-nos causado. Isto significa confiança. Infelizmente muitos de nós cooperamos com Satanás em suas tentativas de nos aviltar. Em seu propósito de nos iludir, destruir e desmoralizar, este tem como maior arma contra nós, a criação de uma guerra civil em nosso interior, no fundo da nossa mente. A verdade é que parafraseando Eleanor Roosevelt, ninguém pode nos fazer de tolo sem que permitamos. Frequentemente nos tornamos nossos piores inimigos por minarmos nossa própria confiança, ou atribuirmos a terceiro liberdade para fazê-lo. Outro conceito importante que não podemos esquecer é o de que: juntos, você e Deus são maioria. Em nosso relacionamento com Deus somos apenas iniciantes jogando ao lado de um astro, enquanto ele abençoar nosso talento ínfimo, isto bastará. Assim, deve ficar claro que em Deus querendo nos abençoar, nossas grandes deficiências são irrelevantes. Importante compreender que Deus não quer que usemos as nossas deficiências para fugirmos de nossas responsabilidades. Ele deixou isto muito claro no encontro que teve com Moisés, narrado no quarto capítulo de Êxodo. Deus falou com Moisés na sarça ardente e ordenou que ele dissesse ao Faraó que deixasse os filhos de Israel partir. Faltava a Moisés a confiança necessária para tal tarefa. E tentou fugir à responsabilidade. Ele disse: “Ó Senhor, tu sabes que eu nunca fui muito eloqüente. Nem fui dantes, nem ainda depois que falaste a teu servo; sou pesado de boca e pesado de língua.” Então o Senhor respondeu: “Eu serei com a tua boca, e te ensinarei o que hás de falar.” O Senhor aceitou a desculpa de Moisés? Não! Êxodo 4:14 nos diz que “o Senhor se encheu de ira contra Moisés”. Vale considerar também que nosso maior inimigo usa nossa mente como campo de batalha. É lá que vencemos ou nos damos por vencidos.
Resumos Relacionados
- Permite Reconciliar
- O Que Fazer?
- Desperte O Gigante Chamado Fé
- Biblia - MoisÉs E A SarÇa Ardente
- Não Fomos Esquecidos
|
|