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Trabalho infantil e agravos à saúde
(Ana Carla Brito e Karen Lima)

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    O trabalho afeta o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, os expõem a sofrer acidentes e os predispõe a desenvolver múltiplas enfermidades. As crianças estão em um processo dinâmico de crescimento e desenvolvimento, elas apresentam características que as fazem mais propensas que os adultos a fatores de riscos no trabalho que propiciam os agravos a saúde e podem ser de várias natureza: 
    - Fatores físicos e químicos: As maquinarias que geram vibração sonora, a exposição crônica a poeira, fumaça, vapores ou gases (em espaços confinados), a exposição a temperaturas extremas e exposição a produtos perigosos ocasionam maiores alterações nos órgãos em desenvolvimento, o que é especialmente importante para o sistema nervoso que tem limitada capacidade de regeneração. Podendo causar lesões neurológicas, cardíacas, respiratórias. Porque as crianças, quando em relação aos adultos, são menos tolerantes ao calor, barulho, produtos químicos, radiações etc.
    - Fatores ergonômicos e mecânicos: Locais de trabalho, equipamentos, móveis utensílios e métodos não são projetados para utilização por crianças, portanto, podem ocorrer problemas ergonômicos, fadigas e maior risco de acidentes. O sistema osteomuscular das crianças se caracteriza por ter ossos com menos elasticidade e por tanto com menor força e capacidade de suporte de carga, o que as tornam mais propensas a sofrer diferentes desordens osteomusculares ao transportar manualmente cargas, realizar trabalhos repetitivos ou ao adotar posturas por tempos prolongados ou posições incômodas, trazendo irremediáveis comprometimento da coluna, do equilíbrio e do desenvolvimento físico da criança.
    -Fatores biológicos e psicossociais: A falta de higiene e bem estar tornam as crianças mais sujeitas aos acidentes de trabalho, pois estas desconhecem os riscos a que estão expostos e não têm experiência para lidar com esses riscos. Essa maior exposição deve-se à imaturidade, condições precárias de nutrição, maior predisposição à fadiga física e mental, maior precariedade das condições de proteção no trabalho.
    Fatores psicossociais: A tristeza, desânimo e apatia entre os trabalhadores precoces, também são significativos. Por estarem submetendo-as a uma carga de trabalho estafante e de alta responsabilidade até para um adulto, acabam por comprometer a organização psicológica delas. A debilitação da sua condição física leva a restrições às possibilidades de relações sociais, privando a criança de brincar, que é uma importante contribuição para um desenvolvimento infantil saudável. 
 



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