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Porque não sou cristão
(Bertrand Russell)

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As objecções contra a religião, são de duas espécies: intelectuais e morais. Intelectuais, porque não há qualquer razão para supor que alguma das religiões seja verdadeira; morais, porque os preceitos morais remontam a uma época em que se era mais cruel do que actualmente e porque as religiões tendem a perpectuar as crueldades que a nossa consciência reprova.

Comecemos pelas objecções intelectuais. Existe uma tendência, nesta época pragmática, a afirmar que não importa saber se os ensinamentos da religião são verdadeiros ou falsos, mas apenas, se são úteis. No entanto, esta última questão não pode ser resolvida sem que a primeira o seja. Se acreditarmos na religião cristã, o nosso conceito de Bem, será diferente do que teriamos se não fossemos crentes. Essa razão porque, para os cristãos, os efeitos do Cristianismo podem parecer bons, enquanto que para os não-crentes se apresentam como maus. De resto, o sofisma que se usa ao adquirir tal ou qual proposição sem se procurar saber se existe qualquer prova a seu favor, é pouco favorável à investigação da verdade.



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