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Existencialismo: articulando nexos,costurando sentidos
(Ariane P. Ewald)

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Existencialismo

A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás
e só pode ser vivida olhando-se para frente.
S. A. Kierkegaard

Emaranhado nos inúmeros significados (muitos deles mal atribuídos) ao termo “Existencialismo”, encontramos uma filosofia do ser, do existir e de interrogar o mundo sobre os limites da existência.
A relação homem-mundo constitui assim o tema
único de toda filosofia existencialista (ABBAGNANO, 1984, p. 127)
Entretanto torna-se impossível adotar tal perspectiva sem separar diferenciar essência (ser) de existência (existere, sair do esconderijo, mostrar-se como o é).
Para falar de existencialismo terei então de citar Søren A. Kierkegaard, pastor protestante dinamarquês que marcará o
primeiro momento da história do Existencialismo.
Com exceção a Gabriel Marcel, grandes pensadores, entre eles Jean-Paul Sartre e Martin Heidegger, proferiram palestras sobre a importância dos pensamentos de Kierkegaard, para os desdobramentos filosóficos do século XX e a direta relação entre os escritos de Kierkegaard e sua
própria produção intelectual.
“Kierkegaard Vivo significa [...] ‘Kierkegaard
morto’. E somente isto. Significa que existe para nós, que é objeto de
nossos pensamentos, que foi instrumentos do nosso pensar” (SARTRE,2003, p. 11, tradução livre).
As idéias de Kierkegaard deram ao Existencialismo o conceito do “singular, do “individual”, onde cada experiência é vivida apenas por quem a vive, cabendo apenas ao homem saber o que ele próprio é e o que não é.
Sartre afirma que “por mais que se possa dizer e pensar
sobre o sofrimento, ele escapa ao saber, na medida em que é sofrido em
si mesmo, para si mesmo, onde o saber permanece incapaz de
transformá-lo” (1987, p. 116).
Assim, sistemas fechados e definitivos, cuja verdade é tranqüilizadora, porém ilusória, nada mais são do que maneiras de limitar a experiência existencial subjetiva de cada um.
A ponte que une Fenomenologia e Existencialismo foi construída por Heidegger, através de sua relação de amizade e desafeto com Husserl, a quem chega através de Brentano e sua questão do ser.
Podemos atribuir também a divulgação do existencialismo a Jean-Paul Sartre, no pós-guerra na França
Entre aplausos e vaias, Sartre dedicou-se a filosofia, aos romances, a autoria de peças de teatro, ensaios, criticas e ao ativismo político.
O Existencialismo realmente “ganhou o mundo” com Sartre, mas outros grandes pensadores caminharam paralelamente a ele e construíram reflexões extremamente vigorosas a partir do próprio Existencialismo e da Fenomenologia.
Inspirado também nas obras de Schopenhauer, Dostoievski e Nietzsche, o Existencialismo caminha entre a religiosidade e o ateísmo, traçando assim uma tênue linha imaginária que também divide o movimento.
Sequer tentei responder à pergunta:
- O que limita a ação de um indivíduo?



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