Devoradores de Mortos
(Michael Crichton)
O título de Michael Crichton impressiona e faz pensar em um livro de terror, no entanto é um relato baseado em um manuscrito de 922, de um emissário árabe chamado Ahmad Ibn Fadlan, enviado ao povo nórdico pelo califa de Bagdá. A pártir de pedaços do manuscrito Crichton faz uma reconstrução da vida dos vikings, relatando seu amor pela navegação, pelas lutas e pela vida, um povo destemido e conquistador. Relata como viviam, seus costumes e a visão destes costumes por parte um árabe. É uma narração inédita e envolvente que instiga o leitor do início ao fim, quase uma viagem no tempo cheias das impressões de Fadlan, um filme que se desdobra diante dos olhos do leitor. O medo da luta, a conformidade com a morte, a espera diante do que eles sabem iminente. Fadlan parte de Bagdá para esta viagem como um castigo por ter se envolvido com a esposa de um mercador. Passam por povos e vilarejos onde os costumes diferem em muito dos conhecidos por ele. A primeira visão dos vikings é surpreendente, porque são descritos como gigantes rosados armados e imundos. Fadlan chega quando estão preparando o funeral de um dos chefes, o que ele relata com detalhes. Com isso ele é pego em meio a uma disputa de poder, onde está em jogo sua vida. Com a chegada de Rothgar e um pedido de ajuda as coisas mudam. O anjo da morte, uma velha, pronuncia que devem ser enviados treze guerreiros para ajudar e um deles não deve ser nórdico. Os doze guerreiros partem, com eles vai Fadlan: o décimo terceiro guerreiro, para ajudar uma aldeia sitiada por criaturas animalescas e agressivas que surgem impiedosas com a névoa que sobe e que não deixam para trás seus mortos. Sem Fadlan a luta pela vitória não é possível.
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