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Prefeitura não colabora e doente fica mais tempo em ambulância.
(ANTONIELLE COSTA)

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Cuiabá esta sofrendo desde setembro por falta de hospitais para atendimento da população.
Não tendo como socorrer pacientes, o SAMU esta sofrendo, não tendo como prestar o atendimento que era pra ser obrigatório.
Em entrevista ao MidiaNews, o diretor-geral do Samu, Daoud Abdallah, explicou a real situação em que se encontra o serviço.
Segundo ele, a situação se agravou com as obras reforma do Pronto-Socorro, uma vez que a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, não apresentou um plano de atendimento adequado.
Por causa disto as unidades próximas estão sofrendo com o exesso de pacientes, que acaba resultando em um estado critico,tanto para pacientes e médicos.
"Existem casos de menos complexidade que encaminhamos para as policlínicas, mas não são recebidos e, ao final, temos que reencaminhar para Várzea Grande.
É uma situação complicada, pois nossa equipe chega a passar mais de duas horas rodando a cidade, à procura de uma unidade para atender o paciente. E isso, obviamente, inviabiliza outros atendimentos por parte do Samu", explicou Abdallah.
Ele informou que por causa disto o paciente tem ficado mais tempo dentro das ambulâncias, mas o SAMU esta fazendo os atendimentos de maneira correta e entro dentro do prazo resposta, que é de 10 minutos.
E quanto mais tempo ficam com um paciente, deixam de atender outro. De acordo com dados do Samu, de 8 de setembro a 20 de outubro, foram atendidos 519 pacientes. Desse total, 124 foram encaminhados para Várzea Grande e 395 para as policlínicas.
São casos de alta, média e baixas complexidades. Nesta terça-feira (27), o secretário de Estado de Saúde, Augustinho Moro, concede uma entrevista coletiva para anunciar algumas medidas no que diz respeito ao Samu.
Na coletiva, Moro deverá ser anunciar convênio com hospitais particulares, para garantir o atendimento aos pacientes resgatados pelo órgão.
Tomara que seja resolvido o quanto antes, pois são vidas.



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