O relaxamento com o controle de todas as atividades humanas é uma faca de dois gumes, com as suas arestas indo e, vindo, nas resultantes dos eventos praticados e/ou, recebidos! Mormente, na atividade comercial, em que a função primordial é a de compra e venda permutando valores monetários.
O funcionamento, na área comercial, depende do atendimento, escuta, gentileza, cortesia e, polidez com a clientela, que é a razão de ser e, de estar operante de quaisquer firmas do gênero.
No comércio, em estabelecimento predial, ocorrem as divisões internas, com a gerência e, os cofres, nos recôndidos apropriados à segurança.
De onde partem as ordens e, considerações, para os demais empregados subalternos, alojados nos balcões, aonde servem aos seus fregueses.
Até aqui, tudo normal! Todavia, em muitos estabelecimentos, de forma errônea, colocam na linha de frente, pessoas não gabaritadas para lidar com o público em geral, fregueses ou, não!
Está ficando comum, em muitos estabelecimentos, vermos empregados sem cortesia no atendimento, demonstrando falta de educação com os clientes e, pior!
Só tratando bem aos ricos, os bem trajados, doutores e/ou, que apresentem superioridade para Eles!
A culpa maior é de quem os dirige sem observá-los, usufruindo dos ares condicionados da gerência, apenas, aguardando o término diário do labor.
Com isso e, por isso, muita das vezes, vai à bancarrota!
Em razão da maioria de sua clientela procurar um comércio rival, porém, mais atencioso e amável, pois, sendo cliente, poderá gastar os seus valores aonde quiser e, for mais bem atendido, tornando-se um... Itinerante!
Como falar é fácil, porém, dizer é preciso conteúdo eficaz, vou citar, empiricamente, algumas irregularidades comerciais que têm dado prejuízos aos proprietários inábeis, a saber:
> “Jogue o cigarro fora! , se continuar fumando, vou chamar o fiscal para prendê-lo!”.
Bastaria dizer ao cliente que, ali, é proibido fumar! Só chamando o fiscal se não fosse atendido.
> “Não tenho o medicamento que me pede, mas, tenho vários outros parecidos!”.
Assim agindo, como se um médico fosse, porém, só pensando na comissão pela venda efetuada e, não, na saúde do seu cliente!
> Cadeiras e locais especiais para clientes ricos, deixando os mais pobres em tamboretes ou, de pé!
> Atender clientes abastados, põem, que por último chega, na frente dos demais, sem nem saberem às suas condições financeiras.
> Entregar material comprado pelo cliente, todavia, inferior ao escolhido e pago, no ato daquela compra.
> Combinar empreitada por um serviço que efetuaria em três dias. Quando o empregador lhe pergunta por quanto faria o mesmo trabalho, recebendo por dia, responder-lhe: Só ficaria pronto em sete dias! Absurdo!
> Remarcar os preços, tão somente, em razão da sua procura mais acentuada, onde, os elevam para preços exorbitantes! Visando, apenas, o lucro!
> Adulterar bebidas alcoólicas ou, não, para vender como se genuína fosse, apenas, pelo afã de mais lucro e, colocando em perigo a saúde e, a vida do seu cliente!
Vou terminar com receio de estar ferindo melindres, com a observação de que: Há regras de exceções a favor dos comerciantes idôneos!
Também, não estou contra o atendimento privilegiado aos ricos, porém, sem que os mais carentes sejam desatendidos e ignorados, não sendo aceitos condignamente.
RESUMINDO: O Ser humano, didático ou, empírico, tem a obrigação de ser um observador analítico de tudo o que o cerca no cotidiano, sob pena de, assim não o fazendo, vir a ser, tão somente, uma massa de manobra, ao sabor de quem, mais capaz, o desloque para as periferias da vida social e... Comercial!
Sebastião Antônio Baracho.
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