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Boas razões para comer peixes gordos
(florbela mendes)

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A morte por doenças cardiovasculares é menos frequente em povos que consomem grandes quantidades de peixe gordo. A explicação reside nos ácidos gordos ómega-3, um tipo de gordura presente nos peixes.

O peixe, em geral, é um alimento com inúmeros benefícios nutricionais. É um excelente fornecedor de proteínas de elevado valor biológico e, basta uma pequena porção com 100 g, para satisfazer cerca de 1/3 a ½ das necessidades diárias em proteínas.
A grande maioria dos peixes é rica em vitaminas do complexo B, inclusivamente em vitamina B12, uma vitamina essencial ao perfeito funcionamento do sistema nervoso e de todas as células em geral.
Os peixes gordos (como a sardinha, o atum, o salmão, a cavala, a truta, o arenque, as anchovas, as enguias, etc.) são ricos em vitaminas lipossolúveis como as vitaminas A, D, E e K, e contêm elevadas teores de iodo, um mineral essencial ao bom funcionamento da tiróide.
Os peixes gordos têm cerca do dobro das calorias dos peixes magros. Esta diferença deve-se ao elevado teor de gordura dos peixes gordos. Apesar de os alimentos ricos em gorduras serem desaconselhados a pessoas que sofrem de problemas cardiovasculares, a gordura presente no peixe é muito saudável e benéfica para o coração.
Ao contrário das gorduras saturadas presentes em alguns alimentos de origem animal (carne, lacticínios, natas, e outros transformados), a gordura do peixe é insaturada. Os óleos de peixe são ricos em ácido gordo eicosapentanóico (EPA) e ácido gordo docosahexanóico (DHA), dois tipos de gordura pertencentes ao grupo dos ómega-3.
A maior parte dos especialistas acredita que os ácidos gordos ómega–3 oferecem uma protecção contra os problemas cardíacos e circulatórios, e que uma ingestão diária de 0,5-1,0 g de ácidos gordos ómega-3 terá um visível efeito protector.
As pesquisas efectuadas revelaram que os ácidos ómega-3 reduzem o risco de formação de coágulos e ajudam a impedir a acumulação de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, reduzindo o risco de trombose e melhorando o fluxo sanguíneo.
Por outro lado, os ácidos gordos ómega-3 são convertidos em prostaglandinas, substâncias envolvidas nos processos inflamatórios verificados na psoríase (doença crónica inflamatória da pele) e na artrite reumatóide. O consumo regular de peixes gordos ou a ingestão de um suplemento rico em ómega-3 ajuda a aliviar as dores e o inchaço subjacente à artrite reumatóide, bem como os sintomas de um ataque de psoríase.
Por serem também uma excelente de vitamina D, os peixes gordos são importantes para a manutenção da saúde dos ossos. A vitamina D é fundamental para a correcta absorção e fixação do cálcio aos ossos.
Os peixes enlatados que conservam as suas espinhas moles, como é o caso da sardinha e da cavala, são excelentes fontes de três nutrientes importantes para a formação a conservação de ossos fortes: cálcio (se as espinhas forem comidas), fósforo e vitamina D.
As formas mais saudáveis de cozinhar o peixe, e em especial o peixe gordo, são assar no forno ou na brasa (sem adição de gordura), grelhar, cozer ou estufar. As caldeiradas de peixe são uma excelente forma de comer peixe.
O peixe gordo pode ser congelado com segurança, mas deve ser utilizado num prazo máximo de 6 meses, uma vez que a gordura pode rançar rapidamente.
Por tudo o que foi dito, importa contrariar o declínio verificado no consumo de peixe, nos últimos anos.



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