Juno: a deusa dos céus
(Carmen Seganfredo e A. S. Franchini)
Depois que Júpiter deu a poção à Saturno, resgatando assim os seus irmãos do estômago do velho, Cibele se pôs a pensar em uma maneira de manter Juno, a filha querida, em um lugar a salvo de perigos. Pensava que a filha poderia um dia ser a mais bonita e poderosa das deusas do céu e da terra. Levou-a então para o país das Hespérides, o paraíso de três deusas encantadoras, um lugar perfeito. Elas prometeram a Cibele fazer de Juno a deusa mais encantadora e poderosa. Juno era de inegável beleza, mas o que queria mesmo era ser rainha do céu. Sempre procurava um rochedo muito alto para se recolher, tentando tocar o céu com a ponta do dedo. Juno então viu uma nuvem vindo, e, desejando muito que chovesse, pensou ainda mais concentrada no que queria, então várias nuvens se juntaram para fazer uma bela tempestade, na qual os raios caíam ao seu redor sem atingí-la. Quando acabou a tempestade, Juno desejou ser rainha do céu com todas as forças, foi quando surgiu uma águia imensa voando ao seu redor, que a agarrou delicadamente, levando-a cada vez mais alto até atingir o céu. Chegando lá, encontrou Júpiter, que a contou toda a história do que tinha acontecido entre eles e o pai de ambos, Saturno. Juno agradece-o, mas antes de dizer a ele o que queria, ele já sabia. Depois de ver o poder de Juno em manipular uma tempestade, quis que ela fosse sua esposa. E casaram-se. Juno era agora a nova rainha do céu.
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