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Aprendizagem E SUBJETIVIDADE: UMA CONSTRUÇÃO A PARTIR DO BRINCAR.
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A aprendizagem acontece com a interação entre professor e aluno onde o professor é responsável pela organização dessa relação, para desenvolver o intelectual e as aptidões sociais, o aluno que é ser ativo e capaz de assimilar a realidade externa de acordo com suas estruturas mentais. A aprendizagem desperta o interesse, estimulando a curiosidade e a criatividade.

A atividade lúdica tem se mostrado valiosa para o processo de ensino-aprendizagem, é através da brincadeira que a criança tem a possibilidade de experimentar o mundo. A brincadeira tem papel essencial porque além de forma de lazer, contribui para o desenvolvimento cognitivo e afetivo que favorecem o raciocínio, a tomada de decisões, solução de problemas e o desenvolvimento criativo.

O lúdico envolve os termos, jogo e brincar, o jogo pode ser visto como uma forma básica da comunicação infantil, a partir da qual as crianças inventam o mundo e elaboram os impactos exercidos pelos outros.

Huizinga (1934/1971) descreve o fenômeno jogo como sendo de natureza cultural e não biológico; mas admite que deva haver alguma espécie de finalidade biológica nessa atividade.

O jogo, a brincadeira, por mais bem elaboradas que possam ser não trazem por si só o lúdico, mas são as próprias crianças, durante a brincadeira, que transformam o momento em um momento lúdico, de fantasia e realidades criadas por elas.

Para Winnicott a brincadeira é universal e é própria da saúde, facilita o crescimento, desenvolve o potencial criativo e conduz aos relacionamentos grupais. Quando a criança não é capaz de brincar, há algo errado, fazendo-se necessário traze-la para o seu estado natural, em que ela possa brincar.

Para Dolto (1999) existem diferentes etapas de desenvolvimento da criança em relação aos tipos de jogos de cada uma delas; sumiu/achou, perceber/explorar, ter/guardar e os jogos de construção. Para essa autora todo jogo é mediador de desejo e traz consigo uma satisfação, que permite expressar seu desejo aos outros em jogos compartilhados. O jogo sempre tem regras, se um objeto ou atividade interessa à criança é porque ela encontra um sentido fascinante e lúdico na contemplação e na manipulação do mesmo, e nos pensamentos que ele lhe sugere.

Para Roza (1999) a partir de uma perspectiva psicanalítica mostra que o brincar permite o acesso ao simbólico e aos processos de complexificação da vida, é no brincar que se processa a organização do sujeito que desenvolve a linguagem e no qual se dá o aprendizado e o conhecimento do mundo.

Vigotsky (1984) fala da brincadeira como atividade que preenche necessidades da criança, o brinquedo possibilita a criança um mundo onde os desejos possam ser realizados através da imaginação, ele conclui que no brinquedo a criança cria uma situação imaginária; na evolução do brinquedo temos a mudança da predominância de situações imaginárias para predominância de regras. Vigotsky mesmo sem considerar o brinquedo como um aspecto predominante da infância ressalta a importância dessa atividade para o desenvolvimento mostrando que ela cria uma zona de desenvolvimento próximal, pois, ao brincar a criança está acima das possibilidades da própria idade, imitando os mais velhos nos seus comportamentos.

Concluísse que a brincadeira exerce um papel fundamental na constituição do sujeito ao possibilitar à criança a criação da sua personalidade seja pela busca de satisfazer seus desejos, por exercitar sua capacidade imaginativa, comunicativa, criativa ou emocional. A personalidade é vista como um sistema em desenvolvimento constituinte do sujeito e atua como elemento constituinte do seu próprio desenvolvimento da personalidade.

Os jogos estimulam funções mentais importantes para o aprendizado, através do brincar é possível fazer com que as crianças melhorem a cognição.

O momento lúdico deve ser usado como espaço de descontração nas escolas, deve ser visto como constituinte do sujeito, o qual, a partir de vivencias que experimenta, constrói suas relações interpessoais. Uma escola que oferece espaços lúdicos para seus alunos possibilita novas oportunidades para o desenvolvimento da subjetividade.



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