O bebê de Rosemary: horror à moda antiga
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Um casal recém-casado tentando vencer na vida. Ele, um ator sem muito sucesso. Ela, uma jovem dona de casa, dedicada e prendada. Ambos se mudam para um apartamento no qual coisas estranhas acontecem. Vizinhos intrometidos atormentam o casal, mas tudo vai bem. Uma noite, ela tem um sonho estranho e a partir de então nada mais será igual. Nos próximos dias, ela, Rosemary, descobre que está grávida. Mas essa não seria uma gravidez normal. Dores terríveis atormentam a pobre mulher, enquanto seus vizinhos dominam cada vez mais sua vida e seu marido atinge um sucesso repentino e suspeito. As suspeitas de Rosemary começam a crescer cada vez mais...
Em linhas gerais, esse é o argumento de "O bebê de Rosemary", filme de 1968 dirigido por Roman Polanski. Além de discutir temas como o papel da mulher na sociedade, tema vigente na década de 60 e muito bem representado no filme pela submissividade de Rosemary a seu marido, o filme se enfoca na questão da feitiçaria e do satanismo. O nó da trama do filme consiste na seguinte pergunta: Morando em um prédio que possui um histórico de acontecimentos estranhos e rumores de bruxaria, e em vista do intrometimento de seus vizinhos e do estranho sucesso de seu marido, estaria Rosemary envolvida em algum tipo de conspiração demoníaca? E o interessante no filme é que essa questão é respondida apenas no final, quando tudo se esclarece. A construção das cenas, dos diálogos, enfim, do filme como um todo trabalha para criar um clima ambíguo, suspeito e perturbador. E justamente aí reside a graça de "O bebê de Rosemary".
Sendo um excelente filme de terror, vale muito a pena assisti-lo e descobrir, enfim, quem é o bebê de rosemary.
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