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Tpm = Irritabilidade + Tensão + mau humor
(Juliana Saragá)

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    O artigo inicia de forma até descontraída citando os vários nomes que se dá popularmente a TPM – Tensão Pré-Menstrual: “ Todos Problemas Misturados”, “Totalmente Pirada e Maluca”, “Tente Permanecer Mudo” e por aí vai, para tratar de um assunto que não é nada cômico.
    As manifestações indesejadas que ocorrem em boa parte das mulheres nos dias que antecedem à menstruação, como se sabe é conhecida como TPM, já no meio acadêmico o termo é SPM – Síndrome Pré-Menstrual, pois a letra “T” corresponde apenas a tensão e sabe-se que são vários onde cerca de 80% das mulheres relatam apresentar pelo menos um deles. São divididos em físicos: cólicas, inchaço, dores nas mamas, sensibilidade, enxaqueca e dores nas articulações, que segundo especialistas são considerados fisiologicamente normais já os psíquicos são: irritabilidade, humor depressivo, compulsão alimentar, tensão e até mesmo agressividade.
    De acordo com texto acredita-se que a síndrome é causada por uma sensibilidade anormal às variações típicas dos níveis de hormônios estrógeno e a progesterona durante o ciclo menstrual.
    Uma pesquisa realizada em 2008 pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) revelou que cerca de 50% das mulheres percebem os “estragos” da SPM nos relacionamentos familiares com extensão para o trabalho, e mais de 50% dos homens tentam entendê-las “naqueles dias”.
    A forma grave da síndrome que atinge em torno de 5% , ou 2 milhões de mulheres brasileiras é chamado Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), onde os sintomas se tornam incontroláveis. O diagnóstico é rigoroso e pode ser realizado apenas por especialistas, que faz um acompanhamento durante dois ciclos e a paciente mesma preenche um diário atribuindo notas sobre todos os tipos de sentimentos ocorridos durante esses dois meses e no término é feita avaliações e se conclui o diagnóstico.
    Após alguns cálculos chegou-se  a um número assustador de 2800 dias com sintomas ao longo da vida de uma mulher desde sua primeira menstruação até a menopausa, ou seja, sete anos de sua vida sofrendo o transtorno.
    Foi realizado uma pesquisa para tratamento da TDPM, testando a droga Duloxetina  onde constatou que 65% das mulheres que tomaram o remédio melhoraram da metade dos sintomas, o tratamento durou um ano e meio, algumas delas continuam o uso do medicamento mas para maioria foi suspenso.                       
    Diante destes dados fica bem claro que tal transtorno não é frescura e precisa ser bem divulgado por ginecologistas e escolas, pois além do desconforto e qualidade de vida totalmente comprometida ocasiona queda da produtividade, faltas ao trabalho, gerando prejuízos de mais de U$ 4 mil por paciente todos os anos de acordo com uma pesquisa americana. 
    A dica da psicóloga Eliana Vasconcelos é que a mulher se conheça, trabalhe o autocontrole e sinalize seu círculo de social que está com um problema e principalmente procure ajuda profissional.



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