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O Beijo no Asfalto
(Nelson Rodrigues)

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A obra O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues discute questões fundamentais e inerentes à condição humana. O autor traça um retrato do lado tenebroso da alma de cada personagem, abordando temas como o juízo baseado na aparência, as convicções equivocadas por parte da sociedade e a falsidade e hipocrisia da sociedade burguesa. A dúvida é um tema recorrente, uma vez que a partir da criação de uma farsa, Arandir, o atropelado de coração puro e atormentado, passa a duvidar de si mesmo, o que desencadeia uma inversão de valores.
A morte e a fragilidade humana ganham importante significação, o abuso de poder exercido pelo repórter corrupto é nada mais do que uma compensação pelo vazio interior do personagem. O lado sombrio de cada personagem
Em O Beijo no Asfalto, Nelson Rodrigues inaugura o diálogo sincopado, bruscamente interrompido por um ponto final. A precisão com que ele faz os cortes, apontada por alguns críticos como digna da mais alta cirurgia, acaba dando ainda mais espontaneidade ao texto. Num momento, o delegado Cunha diz: "Peço-lhe, creia que". Corta-se para a interrupção de Aruba: "Mas doutor". Werneck, colega de escritório de Arandir, interpela a datilógrafa: "Dona Judith, é verdade que". É interrompido por Arandir. Outras frases como "Diz que. Olhe que ele diz", "Ainda não acabei. Estou que", "Eu devia, escuta. Devia, bom", "Ou o senhor acha que" passeiam por todo o desenrolar do beijo no asfalto. Estes cortes sucessivos dão agilidade ao texto e aproximam ainda mais as personagens do universo de frases incompletas e pensamentos não concluídos da platéia.



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