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Pro Dia Nascer Feliz
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O filme aborda de forma dinâmica a relação do aluno com o sistema de ensino do Nordeste e Sudeste do País. A imensa carência das escolas e a diversidade de quadros permitem que se vislumbre as causas da problemática educacional, a falta de suporte psicológico e estrutural causados pela ausência de um poder público eficaz
O retrato que fica é de um ensino doente, que, apesar do imenso trabalho de educadores, não consegue recuperar-se dos abismos sócio-econômicos e do apelo da criminalidade.
O filme mostra que apesar das estatísticas indicarem que 97% das crianças freqüentam as escolas, não há qualidade e motivação nesse acesso.
O que vemos são escolas destruídas, professores desmotivados e sem capacitação, alunos sem motivação em virtude de um ensino que não contempla sua realidade, deixando claro que o ensino não pode ser abrangente, e sim observar as diferenças existentes entre as classes sociais, seus anseios e necessidades a serem atendidas. Um país de desigualdades sociais gritantes não pode padronizar o ensino, desmerecendo as aspirações dos indivíduos, sua forma de vida e aspirações.
No filme, observamos que, apesar de existirem conflitos comuns a todas as classes, o que se descortina são as diferenças entre as escolas retratadas. Falta água, transporte, professores qualificados, motivação. Falta interesse das autoridades, o nível de absenteísmo é muito alto.
O filme é bastante coeso e emociona por desnudar a falta de rumo do ensino no Brasil, os sonhos que não são alcançados, as possibilidades perdidas, que poderiam ser evitadas se houvesse uma política pública eficaz preocupada com o futuro de nossos jovens.

Ao assumir um postura de observador, o cineasta João Jardim consegue mostrar com muita sensibilidade as inquietações da adolescência, as idas e vindas de seres desnorteados pelos corredores da escola.
Oo filme começa com uma visita a uma das cidades mais pobres do país, Pernambuco, onde Valéria, de 16 anos, é acusada de plágio porque suas redações são muito boas. Segue para Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, com a criminalidade à porta do colégio. E pára em São Paulo, onde uma hora de carro separa a excelência do Alto de Pinheiros de uma escola precária de Itaquaquecetuba. O contraponto de alunos em crise existencial, discutindo o futuro, reforçados pelo apoio paterno e de professores particulares. Do outro, sonhos postergados em nome do sustento da casa e das urgências de curto prazo.
Um filme angustiante que nos causa revolta e perplexidade. Que essa perplexidade nos faça mais atuantes na sociedade em que vivemos, esse passou a ser meu sonho após assistir ao filme “Pro Dia Nascer Feliz”.



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