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Pseudo INOVAÇÃO
(Quinello; R.; Nicoletti; J.R.)

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De acordo com o  Manual de Oslo (2005), criado na década de 60 pelos países membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e que está na terceira revisão, foram classificados quatro tipos principais de inovação: a inovação de produto, a inovação de processo, a inovação organizacional e a inovação em marketing.
 
A Inovação de Produto é a introdução de um bem ou serviço que é novo ou significativamente melhorado, como, por exemplo, especificações técnicas, componentes, materiais, softwares incorporados e características funcionais.
 
A Inovação de Processo é a implementação de uma nova ou significativamente melhor produção ou método de entrega. Temos como exemplos mudanças técnicas, modificações em equipamentos e softwares.
 
A Inovação Organizacional é uma implementação de um novo método organizacional em práticas de negócios, ambiente de trabalho ou relações externas. Podemos citar as técnicas de Total Quality Management (TQM) nas décadas de 80 e 90.
 
A Inovação em Marketing é um novo método de marketing envolvendo mudanças significativas no projeto ou embalagem dos produtos, a forma de apresentação/disposição de produtos, promoções e precificação de produtos.
 
Existem algumas inovações que são apropriadas para atingir os objetivos de sistemas  ou  de subsistemas  socioeconômicos. Porém, algumas inovações apresentam uma influência negativa nestes sistemas com o passar do tempo, como se elas emitissem externalidades (efeito de uma transação para um terceiro que não havia consentido em participar da realização da transação). Essas inovações que apresentam influências negativas são chamadas de pseudo-inovações.
 
Uma parte considerável das pseudo-inovações é encontrada na indústria de bens de consumo. Nos supermercados norte-americanos, por exemplo, estimam-se que cerca de 1500 novos produtos sejam lançados todos os anos, porém, menos de 20% sobrevivem mais do que um ano. Esses produtos apresentam problemas, tais como: não são comprados, não são lucrativos ou tornam-se obsoletos, dada a concorrência de novos produtos.
 
Por outro lado, de acordo com Quinello e Nicoletti (2009), independentemente do sucesso de tais produtos, eles auxiliam na curva de aprendizado dos agentes, tornando-os mais competentes e velozes no desenvolvimento de novos produtos ou serviços.
 
Outro exemplo dos efeitos das pseudo-inovações é a modificação de um processo que resulta em danos ambientais. A tinta utilizada para proteger os veículos contra ferrugem é um produto inovador, mas também produz emissões atmosféricas poluentes que, por sua vez, prejudicam o meio ambiente. O cliente paga pela tinta, porém não paga pelo dano causado à sociedade. Hoje, se estuda a queima destes gases voláteis, porém o consumo elétrico do equipamento necessário agride o meio ambiente do mesmo modo.



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