Fábulas - A MULA QUERIA CORRER
(ESOPO)
Mulo e Mula são os muares mais fortes das alimárias de carga, resistentes para tração, carga, montaria de longo percurso, menos para corrida de velocidade. Resultam do cruzamento, geralmente estéril, entre eqüino com jumento (asinino). Conta esta fábula que uma Mula se ufanava de que sua mãe, uma égua, era campeã de corrida nos hipódromos e que toda a família de sua mãe eram famosos corredores. Meteu-se na cabeça que ela também poderia competir e lá foi ela para a pista de corridas. Mal deu três pequenos saltos e já estava no último lugar do páreo no início da corrida. Tristemente teve que reconhecer: "Meu pai era um Asno... Não sou, assim, da estirpe dos corredores." Dizem que a lição moral desta fábula é um conselho para que "mesmo em momentos de sucesso, é bom recordar da origem de onde viemos". ANÁLISE - Talvez fosse melhor dizer que os homens e todos os seres em geral jamais podem superar os limites dentro dos quais a Natureza os colocou. Demorei um tempo razoável para analisar esta parábola de Esopo comparando-a com outras fontes. Achei entre os textos mais remotos uma explicação dos Mestres sobre o sofisma das Trevas, através do qual nos induzem a aceitar que somos um híbrido do Bem e do Mal. Cuidado! Nós não somos como a Mula! As Trevas só emprestam sua Mente com os maus pensamentos e depois disso já querem que as vítimas dessa parasitagem acreditem serem híbridos que só podem servir como animal de carga!
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