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A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO
(Laise Ribeiro)

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O conceito de sociedade da informação e do conhecimento surge com os avanços das Tecnologias da Informação e da Comunicação, as TICs. Uma das características dos indivíduos nessa sociedade está a integração e a adaptação com estas novas tecnologias. Surge dessas necessidades o desenvolvimento de habilidades para controlar e armazenar dados, e a capacidade de realizar combinações e aplicações da informação. A sociedade do conhecimento e da informação está configurada como uma rede dinâmica de inter-relações, onde a compreensão e a intervenção humana, não estão mais limitadas aos ambientes natural e o cultural, além destes, há mais um: o ambiente virtual ou o Ciberespaço. Neste ambiente as interações sociais são ampliadas, realizadas por meio de recursos visuais e sonoros. A distância entre os indivíduos é compensada com a velocidade da informação em equipamentos cada vez mais sofisticados de interatividade, que permitem o acesso ao ambiente virtual, neste não há limites territoriais. Porém o acesso às informações, e a produção de conhecimentos delimitam outro tipo de fronteira: a digital. As novas tecnologias da comunicação e da informação estão em todas as áreas seja ela parte do cotidiano de um indivíduo, ou parte da estrutura econômica e social. Por exemplo, na base econômica desta sociedade contemporânea o conhecimento é um fator de produção. Isto porque com a automação, a informação transformou-se em matéria-prima, no processo de produção e manufatura de bens e serviços. Neste processo a manipulação da informação ocorre por meio da inserção, remoção e atualização de conteúdos, buscando desse modo resultados eficientes.Sendo assim novas capacidades e habilidades tornam-se exigências para a inserção de profissionais neste outro ambiente de produção, no qual a qualificação não está mais limitada a execução mecânica de tarefas, - isto foi automatizado. Neste novo ambiente de produção, às idéias e sua concretização, e os modos de difusão foram atribuídos valores. Surge então o conceito de capital intelectual (década de 1980), como uma forma de evidenciar e potencializar estes recursos intangíveis. Este tipo de capital é quantificado e qualificado pelo capital humano, que é medido através do nível de qualificação, habilidades, conhecimentos, e capacidade de geração de idéias de cada indivíduo. Como conseqüência dessa nova configuração econômica, as empresas e organizações se deram conta da necessidade de valorização do capital humano, ao constatarem que as inovações não dependem da aquisição de equipamentos tecnológicos, mas da capacidade e habilidade humana de estruturar idéias e produzir conhecimentos. Isto significa que somente a aquisição de equipamentos sofisticados, não garante a produção de informações e conhecimentos, - nem as informações, tampouco o conhecimento, surgem espontaneamente. Neste novo ambiente há multiplicidades de informações acessíveis em um curto período de tempo. Ao serem manipuladas e interpretadas tendem a gerar conhecimentos. Esta interpretação trata de identificar inter-relações do significado atribuído a cada informação, e quais impactos ao ambiente (natural, cultural ou virtual) ela pode causar. Estas características e necessidades da sociedade da informação demonstram que na sua estrutura não está somente o consumo de equipamentos digitais, é preciso também ter acesso as novas formas de interações sociais e aos novos meios de produção.



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