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O Caçador de Pipas
(Khaled Hosseini)

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Por meio de lembranças descreve desde 1965, seu nascimento, até 2002, nos EUA. Amir mora com seu baba, um rico comerciante, numa confortável casa num dos bairros nobres de Cabul. Vivem com a companhia de Ali, empregado da casa, e seu filho Hassan, que tem um ano a menos do que Amir. Ali havia sido adotado pelo avô de Amir e fora criado com seu baba. Agora, da mesma forma, Amir e Hassan começavam a partilhar uma história semelhante. A mãe de Amir havia morrido no parto e a mãe de Hassan havia fugido logo após o seu nascimento. Assim, a primeira palavra pronunciada por Hassan foi Amir, o nome daquele a quem ele devotaria toda a sua amizade e lealdade. Mesmo sendo um ano mais novo era Hassan que sempre o defendia e o protegia. Houve um fato em que os dois andavam pelas vizinhanças quando se depararam com três garotos mais velhos, uma gangue. Começaram a implicar com os dois e achincalhavam especialmente Hassan, pois este era um hazara, etnia desprezada pelos pashtus, dominantes em Cabul. Ao partir para cima dos dois Hassan puxou de seu estilingue e armou-o na direção de Assef, o líder do grupo, avisando-o que se não parasse ele ficaria caolho. Assef desistiu, mas avisou que os encontraria novamente. Assim, fatos são contados, relatando as relações de poder entre as famílias marcadas pelas diferenças de etnia, assim como costumes machistas presentes na cultura afegã. Amir, apesar de ser o filho do patrão, desenvolvera um certo ciúme de Hassan com relação a seu pai. Amir buscava desesperadamente a aprovação de seu baba, porque sabia que ele não representava exatamente aquilo que um pai afegão desejava ver num filho. Amir gostava de ler e de escrever, como sua mãe que havia sido professora universitária. Entre Amir e seu baba havia em comum somente o gosto por empinar pipas. Em Cabul, até a metade da década de 1970, as competições de empinar pipas eram populares. Além de derrotar os adversários no céu outro troféu era a pipa derrubada, sendo a de maior valor aquela que havia ficado em segundo lugar. Hassan destacava-se pela sua habilidade em capturar as pipas derrubadas. Amir havia se proposto a ganhar a competição naquele ano para finalmente ser reconhecido por seu pai. Hassan dava-lhe apoio, amenizava as suas inseguranças e demonstrava toda sua lealdade, que Amir sabia ser verdadeira. Assim que Amir derrubou a última pipa, foi a última vez que ele viu Hassan sorrir. Antes de sair para buscar a pipa Hassan virou-se e disse em meio a um sorriso “Por você faria isso mil vezes!”. Demorou para retornar. Amir foi atrás de Hassan e viu-o ser agredido e estuprado pela gangue de Assef para não entregar a pipa que lhe havia prometido. Amir escondeu-se de medo e nada fez. Fugiu. Quando Hassan retornou com a pipa, completamente sujo e ensanguentado, Amir fez de conta que não havia visto nada. Hassan também não lhe contou, ficando cabisbaixo e taciturno por um bom tempo. Apesar das tentativas de Hassan para reatar a amizade com Amir, este o ignorava, como se a falha houvesse sido daquele. Amir era consumido pelos remorsos sempre que via Hassan, mas apesar de toda a amizade e carinho que sentia por Hassan preparou-lhe uma armadilha. Colocou em seu colchão um relógio e dinheiro que recebera no aniversário. Mediante esta situação Ali e Hassan resolveram sair da casa. Foi a última vez que se viram. Logo depois os soviéticos invadiram o Afeganistão, obrigando Amir e baba a fugirem para os EUA. Baba era um frentista de posto e Amir estudante. Também trabalharam numa feirinha de produtos usados. Após alguns anos baba morreu de câncer e Amir se transformou num escritor de sucesso nos EUA. Quando já estava com 38 anos Amir recebeu um telefonema do antigo sócio de seu pai, Rahim Khan, por quem nutria uma especial amizade. Rahim pedia-lhe que viajasse até Peshawar, no Paquistão, porque “ainda restava tempo para ser bom”. Aquilo chocou-o, pois deu-se conta que Rahim e Hassan sabiam que ele sabia do ocorrido. Voltou para o Paquistão e soube que Hassan havia sido morto pelos talibãs, mas tinha um filho que estava num orfanato em Cabul. Rahim contou-lhe também, que Hassan era seu meio-irmão, porque baba havia tido o filho com a mulher de Ali. Amir se revoltou e chorou, porém depois compreendeu muitas coisas em sua vida, inclusive aquele amor que seu baba exibia por Hassan. Finalmente foi a Cabul, onde conseguiu encontrar o filho de Hassan, Sohrab, que era explorado sexualmente por Assef, seu antigo adversário de infância. Assef propôs que Amir poderia levar Sohrab, depois que o defrontasse numa briga. Amir sempre fora covarde, nunca havia lutado. Assef o espancava em frente a Sohrab e o faria até a morte, porém Sohrab atingiu-o com o seu estilingue. Amir conseguiu retornar ao Paquistão e depois aos EUA com Sohrab. Antes, entretanto, Sohrab tentou o suicídio pela hipótese de que tivesse que voltar, temporariamente, para um orfanato. Amir conseguiu salvá-lo, contudo, Sohrab não sorria mais. Viveu com Amir e sua esposa por um ano sem pronunciar uma palavra. No final, Amir descreve um domingo em que estavam confraternizando numa festa pública com os amigos e viu que Sohrab observava outros meninos empinando suas pipas. Comprou uma e começaram a brincar. Para Amir voltara a esperança, pois vira um sorriso nos olhos de Sohrab!



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