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O baixo nível da imprensa marrom que afeta diversos segmentos da mídia
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Estamos em condições de observar e analisar o baixo nível da imprensa marrom, a imprensa de má qualidade que existe e se alastra por todos os cantos da Terra.
Está presente nos EUA, do mesmo modo como na Europa, na África, na Austrália, no Japão ou em qualquer país latino americano.
É uma imprensa de má qualidade, cuja formação dos seus funcionários é de certo modo sucateada.
São tidos como profissionais, mas não sabem formular as perguntas mais apropriadas, não sabem na verdade o que é apropriado.
Perguntam e questionam os personagens a esmo, sem propósito definido.
Em seus trabalhos estão abordagens a cerca do que se alimentaram, como dormiram, como estiveram e com quem estiveram durante a noite, etc.
Não tratam do cerne da questão, não abordam quem deveriam abordar, por absoluta incapacidade de se envolver no propósito maior que é informar o telespectador, ou o leitor.
Até mesmo revistas conceituadas como a Revista Veja, se deixam conduzir por esse cenário da imprensa e a forma de sua abordagem, para esmiuçar os personagens como se fossem atores do cinema internacional.
Questões mais importantes, como o relacionamento entre as duas Anas, Jatobá e Oliveira, o relacionamento entre os avós da menina, nada disso é considerado.
É de tamanho despropósito o levantamento e as abordagens em torno do casal, que muitas evidencias e muito do que poderia ser realizado em favor do esclarecimento é perdido.
Como no caso da ausencia de coleta e exame das unhas de Anna Carolina Jatobá.
Isso porque se ela efetivamente esteve envolvida na esganadura mecanica provocando asfixia na menina, isso deveria ser comprovado e analisado no tempo correto e nunca deixar de ser realizado.
Porém, o que ocorre é a análise por parte dos investigadores em torno do que a própria imprensa manifesta.
Ou seja, aquela que deveria contribuir e favorecer o trabalho como se estivessem em equipe, acabam prejudicando por incapacidade de gerir a abordagem e o trabalho investigativo.
Se houvesse o devido trabalho e a devida análise sobre o caso Isabella Nardoni, muito do que hoje é tratado como insuficiente pela defesa, poderia ser abordado como prova.
As atitudes incorretas e infelizes por parte dessa imprensa marrom, acabam danificando e prejucidando o trabalho investigativo por absoluta incapacidade.
Sob todo esse aspecto, o que fica patente a cada dia é a triste realidade de que sobre tudo o que está ocorrendo no caso do julgamento do casal (hoje divorciado), Alexandre e Anna Carolina Jatobá, quem efetivamente irá lucrar é essa imprensa de má qualidade que irá vender mais jornais, mais revistas e todo tipo de material que forneça fotos do casal e da criança.



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