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Memória EM BRANCO E NEGRO: OLHARES SOBRE SÃO PAULO.
(Teresinha Bernardo)

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MEMÓRIA EM BRANCO E NEGRO: OLHARES SOBRE SÃO PAULO
 
Uma das maiores metrópoles do mundo tem um passado construído por muitos milhões de mulheres e homens negros e italianos, onde no presente, milhões de mulheres e homens de todas as etnias não conhecem este passado. “Gente de dez gerações que vivem com aqueles que chegaram ontem”. Uma cidade que, pela sua grandeza, explica a autora Teresinha Bernardo, “muda sem parar, não pode parar”.
A autora escolheu duas fontes vivas da história da cidade – negros e italianos - delineando um recorte a reconstruir a memória de Sampa.
No método, para além da questão de gênero e raça, fez lembrar a importância do conhecimento dos mais velhos: guardiões das lembranças do grupo e da verdadeira história, motivo pelo qual temos uma dívida impagável com estes seres humanos, dignos do nosso maior respeito.
Com paixão, falo da beleza do trabalho científico, um ícone a representar a voz de justiça a essas pessoas que tanto contribuíram com a construção da nossa cidade.
Memória em branco e negro, é isso, um conjunto de historia oral de vida de negros e italianos na primeira década deste século(XX), que permite-nos conhecer um poucos mais da verdadeira realidade histórica sobre a construção  desta metrópole chamada São Paulo.
No recorte, Teresinha Bernardo fala das São Paulos existentes em São Paulo: a) a cidade escura, quando das lembranças das mulheres negras; b)  cidade progresso quando das lembranças das  mulheres brancas; c) cidade desconhecida em face da memória dos homens negros; e d) sua reiteração da imagem quando dos homens brancos.
Importando aqui, nada obstante às desigualdades e, porque não, injustiças às mulheres e homens negros pelos fatos históricos de escravidão amplamente conhecidos e evidenciados nesta obra, é a contribuição destes para a formação desta metrópole de expressão mundial.
Os atores que a autora dá vida, são velhas e velhos, das duas fontes vivas escolhidas – negros e italianos - personagens que guardam na memória, a memória coletiva da cidade cujo valor científico desta contribuição vai para além dos bancos acadêmicos, para levar este rico conhecimento à toda a sociedade.



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