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Fragmentação e perda da identidade na literatura: condição pós-moderna
(Décio Torres Cruz)

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Em “Fragmentação e perda da identidade na literatura: condição (pós) moderna ou (pós) colônia?”, Décio Torres discute sobre construções discursivas pós-coloniais do Caribe na tentativa de reescritura das bases históricas da Modernidade. Esse reescrever é a partir da perspectiva do colonizado, em busca de uma identidade, com temas comuns e problemas semelhantes, mesmo com as várias línguas que perpassam a literatura caribenha na contemporaneidade. O texto também enfatiza questões acerca de mimetismo cultural e fragmentação em obras literárias caribenhas. Cabe anotar que mimetismo é a assimilação de símbolos da cultura do Outro que transforma os sujeitos naquilo que V. S. Naipaul chamou de ‘homens miméticos’ ou homens de mentira.Décio Torres também estabelece comparações com obras de outras classificações literárias com o intuito de promover uma discussão sobre suas diferenças e similaridades. Nesse processo, questiona margens entre o pós-moderno e pós-colonial, além das formações ideológicas que subjazem ao conceito de ‘pós-colonial’. O objeto de estudo principal é a obra de Derek Walcott, laureado com o prêmio Nobel em 1992. A respeito desse poeta, Décio Torres levanta um número de questões, tais como: a obra de Derek Walcott seria analisada como ‘mimética’ da tradição anglo-saxônica se ele tivesse nascido na Inglaterra ou nos Estados Unidos? Ele teria sido laureado com o Prêmio Nobel de Literatura se tivesse ficado em sua terra natal, a Ilha de Santa Lúcia, e nunca tivesse residido em um país de ‘Primeiro Mundo’? Em que medida o discurso pós-colonial é divergente daquele dos autores pós-modernos? Além dessas questões, outras são levantadas, para as quais são analisados, além dos de Derek Walcott, os trabalhos de Aimé Césaire, Benítez-Rojo e Franz Fanon. Como conclusão, pode-se apontar que a atitude desses escritores caribenhos se presta a considerações sobre uma vingança contra um passado que carece de reescritura na tentativa de reconstrução do ser pós-colonial, através dos fragmentos mais concretos que o compõem, e de recuperação de outros significados para a sua existência que “esteja além da projeção no espelho mimético colonizador”. Esse artigo pode ser encontrado na revista: Estudos Lingüísticos e Literários, n. 21/22. Salvador, Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística, Universidade Federal da Bahia, jun-dez, 1998, p.129-148.



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