Aborto nos EUA
(Marta Suplicy; ?Mega Arquivo)
Aborto nos EUA
Segundo um relatório do Instituto Sexológico Alfred Kinsey, em cada 10 mulheres, uma comete adultério ou tem relações sexuais extramaritais e a menos que se case precipitadamente, é provável que aborte, porque a cada 10 mulheres que se achem em tais circunstâncias, 9 terão aborto. Quanto ás solteiras, a cultura pela beleza e a boa forma, hoje em alta, fazem com que se abster-se de relações eróticas completas seja uma prática anti-natural e dificílima. Há um entre-choque entre razões sociais e pseudo morais e os impulsos biológicos. Embora a sociedade norte-americana (ao contrário da sueca) não aceitar o coito fora do casamento (valendo isso só para as mulheres), praticamente 50% da classe média e alta têm relações sexuais antes do casamento. O assunto sexo é sempre um tabu e pouco abordado. Mas as autoridades tem se preocupado com a incidência cada vez maior de abortos e gravidez de adolescentes, sobretudo no 3° mundo. Dados ainda do Relatório Kinsey, afirmam que ao contrário da opinião generalizadas, as mulheres casadas abortam com mais frequência do que as solteiras, viúvas e divorciadas. Do grupo de mulheres de educação primária, 85% das que abortam são casadas. As que se casam muito jovens são as que mais abortam. O relatório também analisou a relação entre a vida sexual e a devoção. Todas as analisadas eram protestantes. Vale lembrar que é possível haver erro, já que nem todas assumem a conduta sexual: 66% das jovens de 20 anos mantiveram relações sexuais e destas, 16% eram devotas, 22% mais ou menos e 30% indiferentes.
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