Aids e o Sistema Imunológico
(?Mega Arquivo; Escola Paulista de Medicina)
AIDS e o Sistema Imunológico
Animais e homens desenvolveram tal função protetora durante milhões de anos para a proteção da espécie. A natureza similar da reação imunológica em todos os vertrebrados nos permite estudar esse sistema em ratos, gatos, macacos e outros animais de laboratório e aplicar o conhecimento ao problema da AIDS. O sistema nos protege contra substâncias estranhas e microorganismos nocivos, como vírus, bactérias e parasitas, sujeira, poeira e produtos químicos perigosos. Uma vez reconhecidas, tais substâncias são pegas em armadilhas e neutralizadas ou elimionadas. A pele é uma barreira resistente relativamente impermeável e que nos protege contra a invasão de microorganismos e susbstâncias químicas. As passagens respiratórias são revestidas com células secretoras que produzem substâncias que lutam contra moléstias. O baço, o fígado, a medula óssea, os nódulos linfáticos e o timo desempenham pepéis essenciais na regulagem imunológica. Neles são produzidas as células sanguíneoas brancas, ou leucócitos, que circulam através do sangue e tecidos para achar e aniquilar substâncias ofensivas. Há 5 tipos maiores de leucócitos envolvidos na vigilância imunológica: neutrófilos, macrófagos, linfócitos, basófilos e eosinófilos. O funcionamento de todos é muito complexo, damos aqui somente pequenas noções. Neutrófilos se encontram em maior número na corrente saguínea. Movem-se no sangue em circulação, eliminando agentes potencialmente perigosos por meio de um processo conhecido como fagocitose. Eles engolem e digerem material estranho. Os macrófagos são maiores, mas em menor número. Ambos produzem pus, característica para muitos gêneros de infecção. O pus é um cemitério de micróbios mortos, tecidos, escombros, neutrófilos e macrófagos que morreram na batalha.
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