Aguas PASSADAS NÃO MOVEM O MOINHO - fábulas
(Esopo)
Xanto, dono do escravo Esopo, pediu que ele lhe fizesse uma parábola para ilustrar o dito “águas passadas não movem o moinho”. Ele respondeu já contando: “Existe nas selvas do mundo um bicho que possui os olhos na nuca e embora corra acelerado para a frente, só percebe o que fica para trás”. Xanto riu muito e pediu que ele exibisse esse bicho. Esopo apontou para Xanto e para si próprio e disse: “Nós todos corremos à velocidade do tempo, sempre em frente e só conhecemos o tempo que já aconteceu”. Como este é o desafio “Decifre o enigma da Esfinge”, você já entendeu a moral da parábola: “águas passadas não movem o moinho”, pois é isso que o homem nunca deveria querer fazer, que é – resolver os problemas que não estava vendo e chegaram, usando só estratégias com base no passado. REVISÃO – Vamos responder aos donos do “Moinho Turbinas Hidrelétricas” e avisar-lhes que “águas passadas voltam a mover as turbinas, sim Senhor!” E é isso que se garante na Natureza: todos os rios correm ao Mar, o calor evapora as águas do Mar e os ventos levam as nuvens às cabeceiras dos rios e a água volta a passar nas turbinas! São assim renováveis as energias hidrelétricas! Vamos avançar mais um pouco? Há técnicas com uso das leis físicas, capazes de realizar o retorno SEM CONSUMO DE NADA das águas saídas das turbinas para o alto das cachoeiras para mover de novo as máquinas! Desse modo podemos utilizar pequena nascente, cisterna, poço artesiano, para instalar uma “cachoeira imensa” com sucessivos retornos. Citamos como formas desse aproveitamento: a roda d’água conjugada com fulcros e pressão atmosférica, mais o moinho de vento com bomba elevatória. Se usarmos a energia solar fotovoltaica e calorífica mais algumas baterias conjugadas com os instrumentos eletrônicos para controle desses artifícios, mais tanques de água da chuva, condensadores para conversão de vapor de água do ar em circuitos refrigeradores e ainda jardins de folhagens selecionadas como evaporadores, não teremos limite de reaproveitamento de “águas passadas” para mover gigantescos conjuntos energéticos ou decorativos...
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